Vendas globais da PSA recuam 13% até junho

AutoIndústria

 

O Grupo PSA vendeu pouco mais de 1,9 milhão de veículos em todo o mundo no primeiro semestre, quase 13% a menos do que o registrado em igual período do ano passado. O resultado negativo reflete, sobretudo, o encolhimento de três dos quatro maiores polos consumidores globais de veículos das várias marcas do conglomerado francês.

 

A exceção foi justamente o maior mercado da montadora, a Europa, que respondeu por 1,68 milhão de veículos em 2019, praticamente o mesmo volume dos primeiros seis meses de 2018.

 

O grupo deteve 17,4% de participação no continente, acumulando altas ou oscilações positivas nos principais países, como Itália (+1,1), França (+0,7), Reino-Unido (+0,2), Alemanha (+0,1) e Espanha (+0,1). No segmento de veículos utilitários, sustentou a liderança com 24,7% dos negócios.

 

A montadora credita esse desempenho sobretudo aos SUVS Citroën C5 Aircross e C3 Aircross. A marca bateu seu recorde de vendas dos últimos oito anos e viu sua participação na região avançar 0,3 ponto porcentual.

 

Em compensação, na África e Oriente Médio, segundo maior mercado regional da empresa, foram vendidos apenas 71 mil veículos Peugeot, Citroën, DS e Opel, as quatro marcas do grupo – queda de nada menos do que 68% sobre igual período do ano anterior.

 

Foi a maior queda regional, mas acompanhada de recuos importantes de 68% – de 162,9 mil para 64,2 mil unidades – na Ásia, sobretudo por conta do mercado chinês, e de 29% na América Latina, onde o grupo negociou 98 mil veículos de janeiro a junho.

 

Os números latino-americanos refletem em especial a derrocada da economia Argentina, que derrubou as vendas totais de automóveis e comerciais leves para a metade do que o País registrara na primeira metade do ano passado.

 

No Brasil, maior mercado sul-americano, o grupo negocia apenas modelos Peugeot e Citroën e obteve avanço significativo no período. Segundo a Fenabrave, foram licenciadas 24,1 mil unidades das duas marcas nos seis primeiros meses do ano, 14% a mais na comparação anual. (AutoIndústria)