AutoIndústria
O luxuoso showroom da McLaren na Vila Olímpia, em São Paulo, ganhou esta semana mais dois atrativos de arrebatar os olhares de qualquer menos apaixonado por carros: os superesportivos Spider 600 LT e 720 S.
Naturalmente, a exemplo dos demais modelos da lendária marca nascida na F-1, são para seletíssimo público por várias razões, em especial pelo preço: respectivamente, R$ 3,25 milhões e R$ 3,45 milhões.
Além da grife, tecnologia, desempenho, conta muito no segmento ainda a exclusividade. E os novos Spider têm isso em generosas doses.
Tanto que Bruno Bonifácio, gerente geral da McLaren no Brasil, diz que os valores informados são meras referências, pois podem variar – e muito – a depender da escolha dos acabamentos, detalhes ínfimos como a cor das costuras ou do nível de componentes em fibra de carbono, material já abundante no próprio chassi.
O 600 LT é, digamos, o mais manso dos dois novos modelos. Seu motor V8 biturbo de 3,8 litros desenvolve 600 cv e 620 Nm de torque máximo. Leva o conversível da imobilidade a 100km/h em apenas 2,9 segundos. A velocidade máxima, com a capota retrátil fechada, é de 324 km/h.
Mas esses absurdos números do 600 LT são superados ainda pelos do 720S, cujo motor, também V8 biturbo mas de 4,0 litros, entrega 720 cv e 770 Nm de torque máximo. Ele chega aos 100km/h, a partir da imobilidade, também em 2,9 segundos e a 200 km/h em 7,9 segundos, 0,6 segundo a menos do que o 600 TL. Velocidade máxima bate nos 341 km/h. A relação peso-potência? Apenas 1,85 kg por cavalo!
Henry Visconde, presidente da McLaren aqui, espera vender oito unidades dos conversíveis – quatro de cada um – ainda este ano. Há apenas dois anos operando no País, a marca já negociou 31 veículos, 13 deles neste primeiro semestre.
A ideia, completa Bonifácio, é vender cerca de 30 veículos em 2019. Dentre eles, o McLaren GT, que começará a ser importado no segundo semestre, e mais quatro unidades do Senna, modelo cujo valor aproximado está na casa de R$ 8 milhões. (AutoIndústria/George Guimarães)