Frota & Cia
O total de recursos liberados para o financiamento de veículos no Brasil registrou aumento significativo no primeiro trimestre de 2019. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 18,6%. Dessa forma, somando R$ 34 bilhões, ante aos R$ 28 bilhões acumulados em 2018.
Já nas operações realizadas na modalidade de crédito CDC, maioria das vendas, o crescimento acumulado no ano foi de 19%. Enquanto isso, empréstimos realizados por leasing tiveram um pequeno recuo de 3,9%, totalizado R$ 443 milhões.
O financiamento segue como a principal modalidade de compra procurada pelos consumidores. Assim, representando 55% do total de vendas de veículos e comerciais leves no trimestre. No caso dos comerciais, que englobam caminhões e ônibus, o Finame se destaca e representa pouco mais da metade de todos os negócios realizados, totalizando 51%. Já as vendas de motocicletas, prosseguem com o financiamento em alta, representando 40% dos negócios dos três primeiros meses de 2019.
“Desde 2016, estamos mantendo um saldo cada vez mais positivo com crescimento contínuo do setor. Este cenário reforça nossa confiança no crescimento econômico e no desenvolvimento social do país, que, aos poucos, vem se recuperando”, afirma Luiz Montenegro, presidente da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras).
Saldo das carteiras
Com o crescimento contínuo da procura por crédito para a aquisição de automóveis, o saldo das carteiras continua registrando crescimento. Com isso, o total neste primeiro trimestre foi de R$ 211 bilhões. Dessa forma, representando um aumento de 20% em comparação com 2018, que encerrou o período com saldo de R$ 176 bilhões.
Da mesma forma, foi registrado o crescimento na comparação anual, em doze meses, a alavancada foi de 19,8%. Igualmente, as operações de CDC também tiveram um crescimento de 20%, totalizando R$ 208 bilhões, e um aumento de 20,3% nos últimos doze meses.
Taxa de juros
As taxas praticadas pelos bancos ligados às montadoras continuam mais atraentes para o consumidor. Especialmente se compararmos com as taxas praticadas pelo mercado em geral. Em março, as entidades associadas à ANEF cobraram juros de 17,2% ao ano e 1,33% ao mês. (Frota & Cia/André Silva)