VWCO domina as vendas de caminhões médios

AutoIndústria

 

Perto de completar um ano meio desde que a nova família Delivery começou a ser oferecida, em outubro de 2017, a Volkswagen Caminhões e Ônibus contabiliza 15 mil unidades produzidas – dentre modelos de 3,5 a 13 toneladas –, briga apertada pelo primeiro lugar nos semileves com 6.160 e liderança nos leves com o 9.170. Nada, porém, se compara ao desempenho apresentado na categoria de médios com o 11.180.

 

Pelo ranking da Fenabrave, ao fim do primeiro trimestre o modelo ocupou a ponta do segmento com 822 unidades licenciadas, o que representou 49,1% da soma dos licenciamentos dos dez mais vendidos no período, de 1,6 mil caminhões médios. Para se ter uma ideia da vantagem, o segundo colocado, o Ford 1119, emplacou 347 unidades.

 

No ano passado, quando completou seu primeiro ano cheio de vendas, o caminhão da VWCO já havia se mostrado como exemplo difícil de ser batido pelos rivais. Fechou os 12 meses com pouco mais de 2,5 mil unidades emplacadas ou 39,5% do acumulado dos dez mais vendidos, de 6,5 mil caminhões médios.

 

Não é exagero dizer que o 11.180 carrega praticamente sozinho a participação da montadora no segmento. A empresa anotou total de 1,1 mil caminhões da categoria negociados nos três primeiros meses. O modelo, portanto, com as 822 unidades vendidas, respondeu por 71% dos emplacamentos de médios da fabricante.

 

Dentre os leves, a linha Delivery também impõe vantagem generosa. No primeiro trimestre, o líder 9.170 acumulou 722 unidades, participação de 28% dos 2,5 mil caminhões mais licenciados da categoria. O volume colocou uma diferença de 231 unidades sobre o segundo colocado, o Mercedes-Benz Accelo 1016.

 

Outro represente da família, o 6.160, não lidera nos semileves, mas incomoda de perto o Mercedes-Benz Sprinter 415 no primeiro lugar. O modelo da VWCO fechou o primeiro trimestre com 375 emplacamentos ou 29% das vendas do segmento, enquanto o veículo da marca da estrela de três pontas acumulou 396 licenciamentos, participação de 30,6%. (AutoIndústria/Décio Costa)