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Elas já foram rivais na Fórmula 1 e até tiveram entre seus pilotos, os dois tricampeões brasileiros da categoria. Agora, elas estão colaborando, mas fora das pistas. A Lotus fechou uma parceria com a Williams Advanced Engineering, que é a divisão de engenharia automotiva que se originou da equipe de F-1.
A própria Lotus tem sua divisão de engenharia e não é de hoje que colabora com projetos dos mais variados no mundo automotivo. O fabricante de Hethel se especializou no desenvolvimento conjunto de motores e chassis, enquanto a Williams vem trabalhando fortemente em veículos elétricos, especialmente na Fórmula E, apesar de desenvolvimentos como o Jaguar C-X75 do filme 007 – Spectre, por exemplo.
E agora? Segundo a Lotus, a parceria se concentrará em sistemas de propulsão e aí a imaginação pode fluir livremente. Sem detalhes, as duas inglesas podem ir desde carros esportivos até bólidos da F-E. Sabe-se que a Lotus vem com forte investimento por parte da Geely e quer fazer um crossover na China.
Lá, o mercado pede no mínimo híbrido plug-in, mas um puramente elétrico com DNA Williams seria o mais provável, devido aos incentivos fiscais. A Lotus também tem três modelos que esperam por novas gerações, sendo dois deles mais urgentes: Elise e Exige.
A dupla de superleves da marca inglesa é bem purista e confia toda sua performance em motores da Toyota. Entretanto, esses dois poderiam embarcar em um conjunto híbrido com a ajuda da Williams. Um Evora Hybrid também seria um bólido muito interessante em termos de performance.
Mas, eis que a Lotus tem outra carta que poderia ser lançada com a Williams, o projeto Omega. Trata-se de um plano ambicioso para um hiperesportivo elétrico, a fim de bater o Bugatti Chiron. Ele já tem garantidos £ 2.000.000. Fora isso, o retorno do Esprit é dado como certo e faria a ponte entre este e o Evora. Coincidentemente existiu um (Opel) Omega Lotus no início dos anos 90… (Notícias Automotivas/Ricardo de Oliveira e Autoblog/Autocar)