AutoIndústria
Brasil, Rússia e África foram os destaques positivos no balanço de vendas do Grupo Renault em 2018. A empresa credita a esses mercados e à recente joint venture com a Brilliance Jinbei, na China, o crescimento de 3,2% no número de veículos negociados e que resultou no recorde de 3,88 milhões de unidades em todo o mundo.
O mercado brasileiro, o maior da América do Sul, respondeu sozinho por 215 mil automóveis e comerciais leves, mais de 5% do total global. A marca viu seus emplacamentos crescerem perto de 29%, o dobro da média do mercado, e encerrou o ano com 8,7% de participação, quinta maior fatia no ranking brasileiro.
O objetivo agora, afirma Luiz Fernando Pedrucci, presidente do grupo na América Latina, é superar os 10% até 2022. No ano passado, o Brasil foi o quarto maior mercado da renault, atrás da França, Rússia, Alemanha e China.
Olivier Murguet, responsável global de vendas da Renault e que comandou a operação latino-americana até o ano passado, projeta novo avanço dos negócios mundiais da marca este ano, ainda que mais “leve”, como afirmou em nota.
E mais uma vez Brasil e Rússia, revelou o executivo, devem ter papel importante. A Renault espera crecer 3% no mercado brasileiro e 10% no russo., enquanto projeta estabilidade para o mercado europeu, que avançou apenas 0,5% no ano passado.
Em 2018 a Renault enfrentou queda de vendas na Turquia, Irã, China e Índia. Descontados os 166 mil veículos negociados pela chinesa Brilliance, as vendas do grupo recuaram 1,2% em um mercado global mundial que cresceu 0,2%.
Considerados apenas os produtos Renault, a queda foi mais expressiva: 5,2%, para 2,53 milhões de veículos. Esse declínio foi parcialmente compensado com o crescimento de 7% dos modelos da Dacia, que superaram 700 mil unidades, e de 19% da Lada, que atingiram 398 mil unidades. (AutoIndústria/George Guimarães)