Indústria automotiva do Sul Fluminense cresce e gera empregos

A Voz da Cidade

 

Segundo dados do Cluster Automotivo do Sul Fluminense, formado por empresas, como MAN Latin America, Michelin, Nissan e PSA Peugeot Citroën, a região contabiliza 168 empresas automotivas, distribuídas nos municípios de Resende, Porto Real, Quatis e Itatiaia. O setor gera mais de 10 mil empregos no polo automotivo do Sul Fluminense, considerado o segundo maior do Brasil, ficando atrás apenas do ABC Paulista. O faturamento do setor na economia estadual já é de R$ 6,8 bilhões.

 

Considerando apenas o período de 2014 até 2017, foram abertos mais de quatro mil empregos diretos e investidos cerca de R$ 4 bilhões, referentes a empreendimentos que tiveram apoio da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), vinculada à Secretaria da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico. Apenas a Nissan, instalada em Resende, em 2014, aplicou R$ 2,6 bilhões na construção de seu complexo e emprega mais de 2,6 mil funcionários.

 

De acordo com o subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo Renato Marques, o desempenho da área automotiva no Rio de Janeiro consolidou a diversificação da economia. “E serve para resgatar a autoestima da produção fluminense, que já foi protagonista nacional no setor, por ter sediado a primeira fábrica de caminhões do país, a FNM. Com o apoio da Codin, entre 2014 e 2017, no Sul Fluminense, ocorreram investimentos da Nissan, Jaguar Land Rover, Toyoda Gosei, Tachi S (Tacle), Yorozu, Mitsui Steel, Nagase, Calsonic Kansei, Kinugawa Rubber e Internacional Automotive Components (IAC)”, disse.

 

Crescimento

 

Considerando a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias, o setor registra neste ano, até o mês de setembro, o crescimento de 1,71%. O dado favorece o total de 3,5% obtido pela indústria fluminense no mesmo período, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, do IBGE, de setembro.

 

No acumulado dos últimos 12 meses, o resultado da atividade foi de 2,2% de um total de 4,6% do estado. (A Voz da Cidade)