Ônibus, responsável pelo transporte de 86,3% dos passageiros, é opção para Dia Mundial Sem Carro

Diário do Transporte

 

O ônibus é o veículo responsável pelo transporte de 86,3% dos passageiros que optam pelo transporte público no Brasil. Por esse motivo, o coletivo é opção de destaque para Dia Mundial Sem Carro.

 

A NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) e a ONU (Organização das Nações Unidas), que informaram as estatísticas, recomendam o uso do ônibus neste sábado, 22 de setembro, data em que todos são estimulados a deixar os carros nas garagens.

 

“Nossa campanha quer mostrar que o ônibus é o modo ideal para quem quer se deslocar por distâncias maiores de modo mais saudável, mais sustentável ambientalmente e mais seguro no trânsito”, disse o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha.

 

“O ônibus é o grande meio de locomoção da população brasileira, responsável por levar 86,3% dos passageiros que usam o transporte público em todo o país”, completou.

 

As peças da campanha publicitária foram criadas e disponibilizadas para as 497 empresas associadas e 75 entidades filiadas (sindicatos, associações e federações) da NTU, que assim podem compartilhar e replicar a campanha em cada cidade, reforçando a iniciativa em âmbito nacional. O material publicitário inclui busdoor, cartaz e postagens para mídias sociais.

 

A campanha publicitária é assinada pela NTU, em parceria com duas agências das Nações Unidas – a ONU Meio Ambiente e a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).

 

“O envolvimento da OPAS/OMS e da ONU Meio Ambiente ocorre, especialmente, em função dos impactos negativos para a saúde e o meio ambiente decorrentes do uso excessivo dos carros”.

 

“Segundo a Organização Mundial da Saúde, os acidentes de trânsito são a oitava maior causa de morte no mundo (entre todas as faixas etárias) e a principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. Além disso, mais de 80% dos habitantes das cidades estão expostos a níveis de poluição que excedem os níveis recomendados pela OMS”, informou a NTU, em nota. (Diário do Transporte/Jessica Marques)