Oito segmentos aumentaram consumo de energia em julho, aponta Índice Comerc

Canal Energia

 

Oito das onze categorias do Índice Comerc Energia registraram expansão do consumo de energia durante julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, que resultou em um índice consolidado de 3,04% sobre 2017. Os destaques ficaram para as categorias de Veículos e Autopeças – que lidera o índice na comparação anual, com um acréscimo de 13,99% no consumo – e Embalagens, que teve aumento de 9,32% na mesma comparação.

 

“Desde fevereiro de 2017, o segmento de Embalagens vem aumentando o seu consumo energético, na comparação anual de mês sobre o mesmo mês do ano anterior”, ressaltou Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia. “Vale lembrar que esta categoria costuma sinalizar a retomada do consumo na macroeconomia”, acrescentou.

 

Veículos e Autopeças também tem um histórico de ampliação do consumo de energia desde maio do ano passado. O mesmo ocorre com a indústria de Materiais de Construção, cujos resultados apontam para o crescimento de consumo a partir de agosto do ano passado. “São sinais importantes que reforçam a percepção de retomada consistente da economia, apesar das incertezas do cenário político”, comentou Vlavianos.

 

Apenas três categorias registraram um recuo no consumo de energia em relação a 2017: Alimentos, com uma pequena variação de menos 0,17%; Comércio Varejista, com menos 0,21% e Têxtil, Couro e Vestuário, que retraiu o seu consumo sobre julho de 2017 em 1,01%.

 

“A queda no consumo nestas categorias, no entanto, é marginal e teve pouco impacto no Índice Comerc Energia de julho”, avaliou o executivo. “A tendência que vemos para os próximos meses é de alta no consumo de energia”, estimou.

 

Na variação mensal, apenas Alimentos e Comércio Varejista apresentaram um consumo menor em julho sobre junho de 2018, com 2,16% 0,86% respectivamente. Todas as demais categorias expandiram o consumo, o que resultou, no mês, uma expansão de 1,29%.

 

O Índice Comerc Energia, publicado mensalmente, leva em conta o consumo das cerca de 1.600 unidades na sua carteira, pertencentes a mais de 820 grupos industriais e comerciais que compram energia elétrica no mercado livre. (Canal Energia)