BYD entrega 101 carros elétricos na Tailândia

Diário do Transporte

 

A BYD, gigante global especializada em energia limpa, está expandindo seus negócios na Tailândia.

 

A empresa acaba de entregar 101 carros elétricos do tipo e6 para Bangkok, capital do país, e outros mil ainda serão entregues. O anúncio do acordo, envolvendo mil veículos elétricos, foi feito em março deste ano.

 

Em expansão global, este último pedido da BYD na Tailândia representa um grande avanço: trata-se da maior importação de veículos 100% elétricos da história do país.

 

Os novos veículos elétricos serão utilizados como táxis do tipo executivo e como parte de um serviço de compartilhamento de carros na capital tailandesa.

 

Os veículos da BYD estão presentes na Tailândia desde 2012, quando o modelo e6 foi implantado como o carro oficial da maior companhia de energia do país, a MEA (Metropolitan Electricity Authority).

 

Mais tarde, o e6 e o ônibus elétrico K9 também foram adotados pelo Loxley Group, o principal grupo industrial e comercial do país, dando assim início à estratégia de eletrificação da Tailândia.

 

Anteriormente conhecida como Sião, a atual Tailândia é um estado soberano no centro da península da Indochina, no Sudeste asiático. A situação ambiental no país é preocupante: são mais de 100 mil táxis e cerca de 43 mil ônibus rodando centenas de quilômetros diariamente entre Bangkok e os arredores da cidade, produzindo um alto nível de emissões provenientes dos escapamentos veiculares.

 

Sanit Promwong, diretor do setor de Transporte Terrestre da Tailândia, afirma que os veículos elétricos têm sido adotados pelo mundo todo por serem menos poluentes e emitirem menos ruídos em comparação com veículos de motores à combustão. “Nosso objetivo final é que nossa população viva em um ambiente melhor”, afirmou Sanit.

 

Para Liu Xueliang, Gerente Geral da BYD de Vendas Automotivas do Pacífico Asiático, “a BYD está impulsionando a transformação da mobilidade elétrica em todo o mundo. Estamos muito satisfeitos com o fato de a Tailândia ter se unido a nós”. (Diário do Transporte/Alexandre Pelegi)