Honda e Toyota vão mudar a cara dos seus campeões de venda no Brasil até ano que vem

Agora S. Paulo

 

A primeira novidade será o retoque visual feito pela Honda no HR-V, que será apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro deste ano.

 

Não será uma mudança radical: o novo desenho do utilitário compacto vai seguir o que foi feito na versão vendida nos Estados Unidos, que acaba de ser remodelada por lá.

 

A principal alteração está na parte frontal, que receberá uma barra cromada no meio da grade, similar à usada nos sedãs City e Civic. Os faróis terão uma nova disposição das luzes, mas o formato permanecerá o mesmo.

 

As vendas do HR-V reestilizado só devem começar no primeiro semestre de 2019, já como modelo 2020.

 

Na Toyota, a transformação será bem mais radical. A montadora já iniciou os testes no Brasil da próxima geração do Corolla.

 

O sedã terá uma nova plataforma – a mesma utilizada pelo modelo híbrido Prius, que concilia motores a gasolina e elétrico.

 

A nova geração foi apresentada nos EUA em março, mas apenas com carroceria hatch. A dianteira do modelo nacional deverá seguir o mesmo padrão, com grade ocupando boa parte do para-choque frontal e faróis mais estreitos.

 

Por dentro, Corolla terá tela sensível ao toque no topo do painel. O quadro de instrumentos também será modernizado e deverá ganhar mais elementos digitais.

 

O motor 2.0 passará por evoluções para consumir menos. A versão atual obteve bom resultado para sua categoria no teste Folha-Mauá, com média de 15,8 quilômetros por litro na estrada com gasolina.

 

O início das vendas do novo Corolla ainda está distante. A marca japonesa deve lançar o carro entre 2020 e 2021 aqui no Brasil.

 

A chegada do modelo vai possibilitar também a produção do Prius no país. A montadora já apresentou o protótipo da versão flex de seu carro híbrido, capaz de combinar gasolina, etanol e, claro, eletricidade.

 

A nova versão do modelo menos poluente segue em testes e deve estrear em 2019, ainda importada do Japão enquanto sua produção local não começa. (Agora S. Paulo)