AutoIndústria
Ao somar 3,12 milhões de unidades entregues em todo o mundo no primeiro semestre do ano, a Volkswagen registou um crescimento de 6,3% sobre o mesmo período do ano passado. No resultado obtido, Jürgen Stackmann, membro da diretoria de vendas da marca, resume os primeiros seis meses como uma trajetória bem-sucedida e destaca o desempenho no Brasil como “digno de menção especial”.
De janeiro a junho, as entregas no País representaram 4,5% das vendas totais da marca com 145.900 unidades, evolução de 20% sobre o desempenho de um ano antes, quando contabilizou 121.600 unidades vendidas. Na comparação entre meses de junho, a alta foi de 27,9%, para 27.400 automóveis e comerciais leves, o maior índice de crescimento registrado dentre todos os outros países nos quais a companhia está presente.
O Brasil também contribuiu no resultado positivo da América do Sul, totalizando vendas de 224.000 unidades nos primeiros seis meses do ano, expansão de 11,3% sobre o desempenho de um ano atrás, quando somou 201.300 unidades.
Na Europa, um dos seus principais mercados, as entregas no primeiro semestre chegaram a 967.000 veículos, volume 8,7% superior ao apurado um antes, de 889.600 unidades. Em seu país nativo, a Alemanha, as vendas da empresa cresceram 7,4% no período, para 299.000 carros contra 278.500 vendidos nos seis primeiros meses do ano passado.
O desempenho da chamada Ásia-Pacífico representou 50% das vendas totais da companhia no período, com mais de 1,5 milhão de unidades entregues, crescimento de 6% sobre o resultado de um antes, de pouco mais de 1,47 milhão. Somente a China absorveu 1,48 milhão de unidades do volume entregue em toda região, alta de 6,3%
O desempenho na América do Norte foi o único a apresentar queda, ainda assim mais próximo da estabilidade. Por lá, as entregas somaram 227.300 unidades, pequeno recuo de 0,7% sobre as vendas de 279.400 veículos de um ano atrás. De acordo com comunicado da empresa, o resultado é atribuído ao declínio do mercado mexicano.
“O segundo semestre do ano será significativamente mais desafiador com os atrasos de certas linhas de modelos na Europa devido as mudanças para o WLTP (World Wide Harmonized Ligth-Duty Vehicles Test Procedure)”, adianta Stackmann em referência à necessidade de novos procedimentos de testes para determinar valores de consumo e emissões de poluentes. (AutoIndústria)