Consórcio mantém desempenho positivo

AutoIndústria

 

O sistema de consórcio negociou 698 mil novas cotas de consórcio de veículos no primeiro quadrimestre do ano, o que representou expansão de 8% sobre as 637,8 mil vendidas no mesmo período do ano passado. Só em abril, o melhor mês do ano, foram vendidas 184,3 mil cotas relativas a veículos, alta de 3% sobre março e de 16% no comparativo com janeiro.

 

Conforme dados divulgados pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, na quinta-feira, 21, o volume de crédito comercializado atingiu R$ 20 bilhões até abril deste ano, valor 7% superior ao dos primeiros quatro meses de 2017, que foi de R$ 18,7 bilhões.

 

Todos os segmentos de veículos registraram desempenho positivo no quadrimestre. As vendas de novas cotas de motocicletas cresceram 11%, as de caminhões a ônibus foram ampliadas em 10,6% e a de automóveis e comerciais leves expandiram-se em 4,4%.

 

No segmento de veículos leves, o número de participantes ativos consolidados cresceu 4,4%, atingindo 3,57 milhões em abril, com 364,8 mil novas cotas vendidas nos primeiros quatro meses do ano.

 

O volume de créditos chegou a R$ 15,1 bilhões no segmento, com alta de 5,6%. O tíquete médio manteve-se estável em R$ 41,4 mil e as contemplações favoreceram 189,5 mil consorciados interessados na aquisição de veículos leves, 6,8% a mais do que no primeiro quadrimestre de 2017.

 

No segmento de veículos pesados, o número de participantes ativos consolidados chegou a 289,5 mil, com crescimento de 4,3% sobre abril do ano passado, Foram comercializadas 15,65 mil novas cotas e o volume de créditos atingiu R$ 2,35 bilhões, valor 13,5% superior ao do primeiro quadrimestre de 2017. No caso dos caminhões e ônibus o tíquete médio cresceu 2,5%, chegando a R$ 150 mil em abril deste ano.

 

Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac, avalia que o consumidor vem demonstrando maturidade quando se trata de suas finanças pessoais, o que tem incrementado os negócios do sistema de consórcio. Apesar de ser um ano de Copa do Mundo e de eleições presidenciais, a entidade acredita que os negócios no setor manterão trajetória de alta. (AutoIndústria)