AutoIndústria
A MAN Latin America prepara inicio da produção do novo Delivery 11.180 e do Volksbus 14.190 SCD em sua unidade mexicana localizada na cidade de Querétaro. Com a chegada dos produtos, o ritmo do chão de fábrica passará de cinco modelos diários para volume acima de dez.
De acordo com a fabricante, a fábrica mexicana passou recente reformulação com a instalação de novas máquinas e equipamentos, além de flexibilização nos processos para receber diferentes modelos. A companhia também adianta que, em breve, inaugurará mais uma linha da montagem na unidade para a produção local dos chassis da MAN RR3 e RR5, hoje importados da Alemanha.
“Contamos com uma fábrica moderna e vamos continuar a investir para ampliar ainda mais nossa operação”, diz em nota Leandro Radomile, diretor geral da operação da MAN Latin America no México. “É uma mostra da confiança que se tem em nosso mercado e reflexo do crescimento em vendas que temos conquistado.”
A expansão da unidade mexicana se mostra como mais um passo na estratégica de internacionalização já divulgada pela companha anteriormente. No fim de 2016, ocasião na qual revelou novo plano de investimento de R$ 1,5 bilhão para o período 2017-2021, o CEO da holding Volkswagen Truck & Bus, Andreas Renschler, já sustentava o objetivo de tornar a Volkswagen Caminhões e Ônibus mais forte no cenário global, especialmente nos países emergentes.
Mas recentemente, em dezembro de 2017, ao analisar o desempenho da companhia no ano passado e projetar o futuro, Roberto Cortez, CEO e presidente da MAN Latin America, também reforçou os planos de aumentar presença nos mercados externos, com aumento nas exportações e, onde fosse possível, levar produção.
“Adaptar simplesmente o caminhão ou o chassi brasileiro para o exterior muitas vezes não se mostra a melhor estratégia. É necessário entender as necessidades e as características de cada país”, avaliou na ocasião
Em outra direção, a MAN se esforça para que a participação de suas exportações na produção de Resende (RJ) salte dos atuais 10% para 30%, volumes entre 18.000 a 20.000 unidades. No ano passado, a fabricante contabilizou quase 9.000 veículos embarcados e espera para esse ano somar 12.000 unidades exportadas. (AutoIndústria)