Consórcio de pesados cresce 23,8%

AutoIndústria 

 

Todos os indicadores do sistema de consórcio de veículos começaram o ano em alta. O número de cotas comercializadas de automóveis e comerciais leves cresceu 5,7% em janeiro no comparativo com o mesmo mês do ano passado e o de caminhões, ônibus, implementos e tratores teve expressiva alta de 23,8% no período.

 

De acordo com o mais recente balanço da Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, divulgado na terça-feira, 27, foram comercializadas no primeiro mês do ano total de 85 mil cotas de veículos leves, contra as 80,4 mil do mesmo mês de 2017. No caso dos pesados a venda totalizou 3,9 mil cotas, contra as 3,15 mil de um ano antes.

 

Também foi maior, no mesmo comparativo, o valor do tíquete médio das compras. O dos automóveis e comerciais leves ampliou-se em 1,7%, passando de R$ 40,2 mil para R$ 40,9 mil, e o dos pesados subiu 3,7%, saltando de R$ 141,7 mil para R$ 146,7 mil.

 

No caso dos veículos leves, a potencial participação das contemplações nas vendas do mercado interno foi de 31%, ou seja, o sistema tem potencial para vender 1/3 do que é negociado domesticamente. Nesse segmento, o número de participantes ativos passou de 3,4 milhões em janeiro de 2017 para 3,52 milhões no primeiro mês deste ano, crescimento de 3,7%.

 

O volume de créditos comercializados para a compra via consórcio de automóveis e comerciais leves atingiu R$ 3,47 bilhões, 7,4% a mais do que os R$ 3,23 bilhões de janeiro do ano passado.

 

Quanto ao segmento de pesados, o número de participantes subiu de 281,5 mil para 285 mil no mesmo comparativos, alta de 1,2%. O volume de créditos comercializados no segmento foi de R$ 572,3 milhões, 28,5% a mais do que os R$ 445,37 milhões de janeiro de 2017. Na mesma relação, o número de consorciados em condições de comprar um veículo pesado cresceu 7,5%, atingindo 2,85 mil este ano.

 

Segundo o presidente da Abac, Paulo Roberto Rossi, as perspectivas seguem positivas para o ano. “Ao considerarmos que a inflação segue em baixa e controlada e o índice de confiança do empresário industrial está maior do que em 2017, mantemos o otimismo na retomada econômica, apesar de ser um ano eleitoral e de copa do mundo de futebol”. (AutoIndústria)