Jornal do Carro
O CEO da Toyota América Latina, Steve St. Angelo, reforçou o desejo da Toyota de produzir um carro híbrido no País. No entanto, não confirmou se é maior a possibilidade de esse modelo ser o Prius ou a nova geração do Corolla.
Quando questionado se a definição depende da aprovação do programa automotivo Rota 2030, do governo, o executivo deu de ombros.
A espera pela definição do Rota 2030 é porque o programa pode aumentar o benefício aos carros híbridos.
Além disso, o governo sinalizou com uma redução no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para elétricos e híbridos para 7%. Essa é a menor alíquota disponível para carros atualmente.
Atualmente, os carros elétricos e híbridos recolhem entre 13% e 25% de IPI.
O programa Rota 2030, que deveria ter entrado em vigor em 1º de janeiro de 2018, ainda não tem data para ser validado e continua em discussões. Fontes ligadas ao governo informam que o impedimento para a validação está na disputa entre os Ministérios da Fazenda e o da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC).
A Fazenda não estaria disposta a abrir mão da arrecadação de R$ 1,5 bilhão que, pelo projeto inicial do Rota 2030, seria mantido com as montadoras para incentivar pesquisa e desenvolvimento.
Já o MDIC, de acordo com as mesmas fontes, acredita que esse valor deveria ser usado na evolução da indústria e de componentes e tecnologias desenvolvidos aqui. (Jornal do Carro)