Câmbio automático é futuro, mas já pode ser presente

Agora Vale

 

Primeira, segunda, terceira, freio. Segunda, terceira, quarta, freio. Quem dirige um carro de câmbio manual sabe que esta é a rotina, principalmente ao trafegar em centros urbanos. Embora nas estradas as mudanças de marcha sejam menos frequentes, ainda assim, é preciso ficar atento, principalmente às ultrapassagens. Neste cenário, o câmbio automático significa não só um avanço, mas um conforto para os motoristas. Antes um artigo de luxo, o item está ficando cada vez mais popular.

 

Como funciona o câmbio automático

 

O câmbio automático atua como uma alavanca para acionar módulos, e é indicado por quatro letras, D, N, P e R.

 

– D: é o modo de direção. Quando acionado, a única preocupação do condutor é acelerar e frear. A troca de marchas é feita automaticamente pelo sistema de transmissão do veículo, que consegue compreender se é necessário mais ou menos velocidade, inclusive ao dirigir em vias íngremes e sinuosas.

– R: é a letra universal da marcha Ré. Sabe aquela vaga feita em um morro, para a qual é preciso se preocupar com a manobra de entrada e estar atento ao controle para o carro não morrer? Esqueça. Apenas acelere e freie, o controle fica por conta do próprio sistema do carro.

– N: significa ponto neutro. Nele, o carro pode ser acelerado e se ouve o torque, mas sem sair do lugar.

– P: acionado para estacionar. Ao desligar o veículo, o carro é colocado no modo P, do inglês “park”.

 

Por que o câmbio automático vale a pena?

 

Pelo conforto em si, já vale muito a pena. Mesmo assim, ainda há muitos mitos relacionados ao câmbio automático, sendo o principal deles o de que o carro passa a consumir mais combustível. De fato o consumo é maior neste sistema, mas nada que vá impactar de forma drástica no bolso do condutor.

 

Uma das novidades do mercado em 2018, é o Hatch C3, considerado um dos carros com melhor custo/benefício vendido no país pela montadora Citröen. O novo C3 chegou às concessionárias em vários modelos, cada um com sua característica. A partir do motor 1.6, o câmbio é apenas automático, não existe a versão manual, e o consumo é bem interessante.

 

De acordo com a própria montadora, o C3 2018 1.6 Flex possui consumo de 10,9 quilômetros por litro, na cidade, e 13,2 na estrada, levando em consideração o abastecimento em gasolina. No caso do etanol, a proporção é, respectivamente, 7,6 e 9,3 quilômetros por litro. Nada mal para um motor 1.6 de 115 cavalos.

 

Isso é possível porque o novo câmbio automático da marca, o EAT6, foi desenvolvimento com um gerenciador eletrônico e hidráulico, que reduz as perdas nas mudanças de marchas e permitem trocas mais rápidas e suaves, sem gasto desnecessário de combustível pelo sistema.

 

Outro detalhe é que o câmbio EAT6 do Citröen C3 2018 permite escolher o modo de dirigibilidade de acordo com o seu perfil e a necessidade de momento. Na condução Drive, a economia no uso de combustível no ciclo urbano é de até 7%. No Eco, para condução mais suave e confortável, 5%. Agora se a busca é por potência com giro no alto, viaje no modo Sport e sua experiência será única e indescritível.

 

Se sentir falta de tomar as rédeas do carro, basta acionar o modo manual, com praticamente nenhuma interferência eletrônica, mas ainda com o conforto de não ter que acionar embreagem em momento algum. (Agora Vale)