Diário do Transporte
A linha 20 que liga a praça Mauá, no Centro, à praça da Independência, no Gonzaga, do sistema municipal de Santos, no Litoral Paulista, volta a se tornar um itinerário de baixas emissões de poluentes e ruídos, com tecnologias diferentes baseadas na tração elétrica, reunindo modelos conectados à rede área, apenas com bateria e híbrido.
Ontem, 22 de agosto de 2017, a linha recebe um micro-ônibus 100% elétrico. Além disso, os trólebus (que circulam conectados à rede aérea de energia elétrica) também voltam à circulação comercial depois de 15 meses parados por causa do cruzamento com a rede aérea da linha de VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, entre Santos e São Vicente. A linha 20 também conta com um ônibus híbrido, equipado com dois motores, um a diesel e outro elétrico. A tecnologia é híbrida paralela, ou seja, tanto o motor elétrico como o a diesel atuam na tração do ônibus. Quando o veículo está parado ou circulando até 20 km/h, os momentos de maiores emissões, está em funcionamento o motor elétrico. Acima desta velocidade, entra em ação o motor diesel. O híbrido pode reduzir de 35% a 80% as emissões dependendo do tipo de poluente analisado.
Já o micro-ônibus 100% elétrico, de chassi e sistema BYD e carroceria Volare, conta com baterias que armazenam energia e não emite poluentes durante a operação.
São dois conjuntos de baterias instalados no teto do ônibus, um atrás que alimenta os motores que são conectados aos eixos e outra na parte dianteira para os sistemas de elétricos dos veículos.
As baterias podem ser carregadas em até quatro horas e a autonomia fica em torno de 220 quilômetros.
Segundo a CET – Santos (Companhia de Engenharia de Tráfego), o veículo, produzido e montado em Campinas, no interior paulista, tem sistema de câmeras que, entre outras vantagens, vai permitir ao motorista visualizar o embarque e desembarque de passageiros. Com piso rebaixado para acessibilidade, também dispõe de ar-condicionado e Wi-Fi.
Os seis trólebus, o híbrido e o micro elétrico são de responsabilidade da Viação Piracicabana, do Grupo Comporte, que também opera o VLT. (Diário do Transporte/Adamo Bazani)