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O Secretário Municipal de Transportes, Sérgio Avelleda, visitou na manhã da última quarta-feira, 16 de agosto de 2017, a garagem da empresa Metra, operadora do corredor de ônibus e trólebus entre São Mateus, na zona leste de São Paulo, e Jabaquara, na zona sul, e entre a cidade de Diadema e Brooklin também na zona sul da capital paulista atendendo municípios do ABC.
Após visitar empresas na Coreia do Sul e na China, o secretário quis ver de perto soluções nacionais para a produção e operação de trólebus, ônibus elétricos puros e híbridos.
A Metra, empresa do Grupo ABC, que também é proprietária da Eletra, empresa que há mais de 30 anos atua na fabricação de sistemas para ônibus elétricos, tem sede em São Bernardo do Campo.
O secretário conheceu um ônibus 100% elétrico, com bateria, que circulou em projeto de energia solar na Universidade Federal de Santa Catarina. No campus da Universidade, há uma estação de captação de energia solar que a transforma em energia elétrica para carregar as baterias do ônibus.
O secretário também conheceu novos modelos de trólebus em circulação pelo Corredor Metropolitano ABD, ônibus híbridos e o Dual Bus, um veículo de 23m de comprimento e capacidade para mais de 170 pessoas, que tem duas tecnologias incorporadas: o modelo pode funcionar na função elétrico híbrido, com motor a combustão e elétrico, ou então como trólebus conectado à rede de energia elétrica. Também há a possibilidade de a configuração ser de ônibus elétrico puro, somente com baterias e elétrico híbrido.
Na licitação dos transportes que deve ser lançada na cidade até o final do mês, de acordo com promessas da prefeitura, haverá metas de redução de poluição, mas sem obrigar as empresas a escolherem determinados tipos de tecnologias.
A Câmara Municipal também discute como estabelecer um novo cronograma de substituição de ônibus a diesel por tecnologias menos poluentes alternativo à Lei de Mudanças Climáticas que, desde 2009, determinava a troca anual de 10% dos veículos até que, em 2018, todos os ônibus da capital paulista não dependessem exclusivamente do óleo diesel. Atualmente, o percentual de ônibus que atenderiam esta lei é de 1,4%. (Portal ABC do ABC)