Auto Esporte/France Presse
A montadora americana Ford, que enfrenta a desaceleração do mercado doméstico, examina a possibilidade de cortar até 10% de sua massa salarial no mundo, o que representa quase 20 mil postos de trabalho, para melhorar a rentabilidade.
A segunda maior montadora dos Estados Unidos em termos de venda deve fazer o anúncio nos próximos dias, informou à AFP na segunda-feira uma fonte próxima aos debates e que pediu anonimato.
A Ford emprega atualmente 202 mil pessoas, em período parcial e integral, e poderia assim demitir 20 mil funcionários, 10% de sua massa salarial, afirmou a fonte, que confirmou informações publicadas pelo Wall Street Journal.
Os cortes devem atingir todos os mercados nos quais a Ford está presente, de acordo com a fonte.
Pressionada pelo presidente americano Donald Trump, a Ford Motor Company desistiu no início do ano de instalar no México toda a produção de veículos compactos. A empresa se comprometeu inclusive a criar 700 postos de trabalho no estado de Michigan.
O CEO da Ford, Mark Fields, pressionado pelos acionistas para explicar sua estratégia, espera que a receita de austeridade permita economizar até US$ 3 bilhões em 2017, com o objetivo de aumentar o lucro do grupo em um momento de estagnação das vendas nos Estados Unidos, afirmou a fonte. (Auto Esporte/France Presse)