Agência Brasil de Notícias
O Brasil espera ampliar, nas próximas décadas, a participação do setor de serviços na exportação, segundo Marcelo Maia, secretário do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Segundo último levantamento do Banco Central, de 2015, os serviços responderam por 1,91% das exportações brasileiras e 4% das importações.
O resultado é discrepante se comparado à participação dos serviços no mercado interno, em que setor respondeu por 71% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O tema foi debatido durante o 8º Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços (EnaServ), realizado na sede da Fecomercio-SP, em São Paulo.
Segundo o MDIC, o serviço registrou queda de 15,5% nas exportações entre 2014 e 2015, ocupando a 32ª posição entre os maiores exportadores. Quanto à importação de serviços, o Brasil, no período entre 2010 e 2015, avançou 19,2%, percentual inferior à média mundial, que foi de 24,9%.
De acordo com o secretário, o ministério estimula empresas do setor, visto que as mesmas geram empregos qualificados e agregação de valor e sofisticação aos bens agrícolas e industriais.
O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, lamentou que a participação dos serviços no comércio exterior seja pequena. Para ele, “exportar serviço significa exportar inteligência, característica de países desenvolvidos”. (Agência Brasil de Notícias)