Gazeta do Povo
As dezoito marcas de veículos importados filiadas à Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) tiveram uma redução de 26% nas vendas em março. Foram comercializadas 2.453 unidades contra 3.317 de março de 2016. No acumulado do ano (janeiro-março), a retração foi de 38,3%, 6.084 unidades em 2017 contra 9.860 nos três primeiros três meses do ano passado.
Comparado a fevereiro deste ano, o volume de vendas de março representou uma alta de 45,5%, mas isso não animou o setor porque o mês passado teve 18 dias úteis contra 23 de março, o que significaram vendas diárias – respectivamente – de 93,6 unidades e 106,6 veículos, alta proporcional de apenas 13,9%, segundo a Abeifa. Entre as marcas associadas à entidade, que também têm produção nacional, estão BMW, Chery, Land Rover, Mini e Suzuki.
Proporcionalmente, Curitiba é a capital onde mais se vendem carros importados. De acordo com um empresário do ramo ouvido pelo blog, que só trabalha com marcas premium, toda crise no setor é mais suave aqui. “O curitibano curte automóvel importado e tem poder aquisitivo maior do que outras capitais, como Porto Alegre e Rio de Janeiro”, diz. (Gazeta do Povo/Reinaldo Bessa)