O Estado de S. Paulo
Frederic Vasseur renunciou ao posto de chefe de equipe nesta quarta-feira e deixou a Renault na Fórmula 1. A escuderia informou que a decisão tem efeito imediato, depois de o dirigente ter sido contratado anteriormente para liderar o processo de reconstrução e reintrodução do time ao grid da categoria máxima do automobilismo com o nome da famosa montadora francesa.
De acordo com comunicado da Renault, a saída de Vasseur foi decidida em comum acordo entre as partes nesta quarta, assim como a equipe enfatizou que manteve a porta aberta para um possível retorno do agora ex-chefe de equipe no futuro.
“Depois de uma primeira temporada relançando e reconstruindo a equipe da F1, a Renault e Frédéric Vasseur concordaram por mútuo consentimento em separar os caminhos, com efeito imediato. Ambas as partes permanecem comprometidas em manter uma boa relação de trabalho e esperam que isso tome uma nova forma em algum momento no futuro”, afirmou a Renault em seu comunicado.
Contratado no início do ano passado como novo diretor de corridas da Renault após fazer sucesso pela equipe ART em categorias de acesso à F-1, Vasseur depois foi promovido ao cargo de chefe do time francês no meio da temporada de 2016. Agora, porém, saiu de cena em meio ao futuro incerto da escuderia.
No ano passado, a Renault foi apenas a nona e antepenúltima colocada do Mundial de Construtores, com apenas oito pontos, na temporada em que teve Kevin Magnussen e Jolyon Palmer como pilotos titulares. Já em 2017 o sueco foi substituído pelo experiente alemão Nico Hülkenberg, que será o novo parceiro do jovem britânico na equipe.
A Renault deverá revelar todos os detalhes de seus planos para esta próxima temporada quando apresentar o seu novo carro, no dia 21 de fevereiro. E, agora sem Vasseur, a equipe seguirá sendo comandada pelo seu presidente, Jerome Stoll, e por Cyril Abitebou, diretor executivo do time. (O Estado de S. Paulo)