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O grupo Volkswagen faz o balanço comercial dos nove primeiros meses deste ano e divulga números crescentes na comparação com igual período de 2015. Conforme anunciado pela empresa, de janeiro a setembro de 2016 foram vendidos em todo o mundo 7,6 milhões de veículos, o que representa alta de 2,4%. Todas as marcas que compõem o conglomerado registraram resultados positivos, mas a Volkswagen conquistou o menor avanço: apenas 0,6% – cifra atribuída especialmente às consideráveis baixas do Brasil e dos Estados Unidos.
De acordo com a VW, o Europa absorveu sozinha 3,18 milhões de unidades, com alta de 3,5%. O montante está dividido em 2,7 milhões de unidades para a Europa Ocidental (principalmente Alemanha, Espanha, Itália e França) e 482,2 mil exemplares para as regiões Central e Leste do continente. Já na região Ásia-Pacífico foram entregues 3,1 milhões de veículos, com significativo crescimento de 8,1%. A China foi o mercado de maior destaque, com 2,8 milhões de emplacamentos e 10,7% de crescimento.
Por outro lado, os números amargaram nas américas. Na do Norte, por exemplo, os 685,8 mil veículos entregues renderam queda de 1,1%. Os Estados Unidos sozinhos absorveram 426 mil unidades e recuaram 6,1%. Por sua vez, a América do Sul sofreu queda de 27,2%, para apenas 320 mil veículos vendidos. O Brasil, como maior mercado da região, consumiu apenas 195,6 mil unidades e despencou drásticos 36,6%. O resultado reflete não só as consequências da crise do mercado nacional, como também os problemas de produção enfrentados nos últimos meses pela VW. (Carplace/Dyogo Fagundes)