Jornal do Carro
No Brasil, é comum ver os motoristas desviando de buracos. Mas, de vez em quando, a buraqueira ganha. Quando isso acontece, no mínimo vem o solavanco e, dependendo do impacto e da profundidade da cratera, a roda pode trincar ou amassar.
Para saber se o conserto vale a pena, ouvimos especialistas e o consenso é que, salvo em caso de danos superficiais, o ideal é substituir a peça. “Reparo estético, para corrigir arranhões, é possível”, diz o engenheiro e diretor de Segurança Veicular da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Vilson Tolfo Junior. “Em caso de amassado ou trinca, não dá para garantir que a estrutura será preservada, se for usado maçarico.”
Engenheiro e conselheiro da SAE Brasil, Francisco Satkunas afirma que um pequeno empenamento, que não passe de 5 mm, pode ser recuperado, “desde que mecanicamente, sem uso de calor”. Ele diz que o aquecimento do material pode comprometer a homogeneidade da liga. “Em caso de trinca, fuja do conserto.”
A Eagle Rodas (19 97117-5678) cobra de R$ 100 a R$ 200 para recuperar uma roda de liga leve danificada. A oficina tem máquina fotográfica térmica, capaz de detectar trincas, e faz, além de consertos, serviços de personalização, como acabamento “diamantado”. Dono da empresa, Ricardo Caruso informa que utiliza um torno com ponta de diamante para garantir acabamento quase espelhado à peça.
Caso seja necessária a substituição, os preços de rodas de liga leve partem de R$ 300 (13 polegadas), e chegam a custar R$ 1.785 para um BMW X6M (20”) na Leandrini (4238-4379). (Jornal do Carro)