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A Kia entrou forte na onda dos carros “verdes”. Seguindo a promessa de 22 modelos híbridos ou elétricos em um prazo de cinco anos, a marca coreana lançou seu primeiro híbrido plug-in, o Optima PHEV.
Usando uma combinação de motor 2.0 com injeção direta de gasolina e 156 cv com o elétrico de 68 cv, que combinados geram 204 cv, o Optima chega na Europa para concorrer com modelos híbridos da BMW, Audi e Mercedes-Benz.
O plug-in (híbrido que também pode ser recarregado em tomadas) tem autonomia máxima de quase 53 km em suas baterias de lítio de 9,8kWh, instaladas no porta-malas, mas sem muito sacrifício ao espaço. A Kia posicionou o conjunto bem espalhado, inclusive no espaço destinado ao estepe, além de reduzir o tamanho do tanque de combustível.
O Optima manteve o câmbio automático de seis marchas, mas o motor elétrico ocupa o lugar do conversor de torque. Com 38,2 kgfm de torque quando os dois motores estão acionados, o resultado é uma aceleração de 0 a 96 km/h em 9,1 segundos, com a vantagem da resposta imediata do elétrico. Ainda há seletor de modo de condução e freios regenerativos.
Por fora, o Optima PHEV se diferencia por um kit aerodinâmico para reduzir consumo e emissão de poluentes, inclusive com a grade dianteira ativa, que abre ou fecha conforme a necessidade e reduz o arrasto aerodinâmico (como a Chevrolet adotou na Spin recentemente no Brasil). Por dentro, uma central multimídia de 8? com espelhamento de smartphone via Apple Car Play e Android Auto e monitor de consumo.
Na Inglaterra, lançar modelos híbridos e elétricos é algo além do marketing. Afora as taxas reduzidas para veículos de baixa emissão de poluentes (37 g/km no Kia), ainda há um desconto de 2.500 libras na compra. Com isso, o Optima PHEV custa efetivamente 31.495 libras britânicas. (Carplace/Leo Fortunatti)