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A Toyota anuncia nesta semana a retomada da produção de veículos na Venezuela, mais precisamente na planta de Cumaná. A operação tem o apoio da matriz japonesa neste reinício, de modo que um dos principais objetivos é reconquistar mercados regionais como destinos de exportação. A gigante japonesa atua no país há mais de 60 anos e há pelo menos oito meses não produzia por lá, dadas as complicações locais que impedem a compra de peças importadas.
Sediada no estado de Sucre, a fábrica venezuelana na Toyota produzirá três modelos: a Hilux, a SW4 (lá chamada de Fortuner e ainda da geração passada) e o Corolla. Além do apoio da matriz, a divisão local conta com a ajuda da rede de concessionários, que têm financiado a importação das peças necessárias para montagem. A operação é relativamente complicada pelo fato de o governo restringir a saída de dólares do país, algo necessário para compra dos componentes.
Com o mercado local em colapso por conta da crise financeira e da altíssima inflação, a Toyota apostará todas as fichas na exportação. O objetivo é enviar unidades para Colômbia, Bolívia, Equador e Cuba. A meta é produzir mensalmente 150 unidades. (Carplace/Dyogo Fagundes)