Fiat comemora 40 anos de produção no Brasil

Jornal do Carro

 

Há 40 anos, se alguém dissesse que uma tal de Apple, pequena empresa de tecnologia fundada no dia 1º de abril de 1976, um dia se tornaria a companhia mais valiosa do mundo, provavelmente todo mundo desconfiaria que era mais uma mentira motivada pela data. É possível também que muitos duvidassem que a Fiat, cuja primeira fábrica no Brasil foi inaugurada em 9 de julho do mesmo ano, um dia seria líder de mercado no País (posto que manteve de 2001 a 2015).

 

Para celebrar os 40 anos da marca no País, preparamos uma série de reportagens especiais nesta quarta-feira (6). Para começar, temos um comparativo entre o Fiat brasileiro pioneiro, o 147, e o mais recente carro da marca, o Mobi.

 

O 147 foi lançado em 9 de julho de 1976. Ele inaugurou a linha de produção em Betim, em Minas Gerais, fazendo da Fiat a primeira montadora a se instalar fora do ABC paulista.

 

O modelo chegava quebrando paradigmas. Além de ser o menor automóvel da época (3,63 metros de comprimento), trazia avanços como motor dianteiro transversal, coluna de direção retrátil e pneus radiais, novidades para a categoria.

 

O pioneiro também teve seus contratempos. No início, apresentava fragilidade mecânica, o câmbio era duro e a manutenção não estava ao alcance de todos os mecânicos, à época acostumados com a simplicidade dos motores Volkswagen refrigerados a ar.

 

Quarenta anos depois do 147, a Fiat volta a apostar em um subcompacto, o Mobi. E, comparado ao pioneiro, o novo modelo encolheu: tem 3,57 metros de comprimento.

 

Enquanto o primeiro Fiat tinha um motor a gasolina de 1.050 cm³ com 55 cv de potência e torque de 7,8 mkgf, o Mobi traz um propulsor de 999 cm³ flexível, que gera 75 cv e 9,9 mkgf (com etanol).

 

O novato, porém, regrediu no quesito espaço. Um dos pontos fortes do 147 era justamente o aproveitamento da área interna. Seu porta-malas tinha 352 litros, ante os 235 litros do Mobi. (Jornal do Carro)