Volkswagen imagina Kombi moderna assim: elétrica e interativa

UOL Carros

 

BUDD-e é toalmente elétrica, conectada e projeta um futuro no qual o automóvel interagirá com outros veículos e até com a casa de seu proprietário Leia mais David Becker/Getty Images/AFP

 

A Volkswagen escolheu a CES 2016, maior feira tecnológica do mundo, para apresentar ao público a forma como enxerga o futuro de um de seus maiores ícones, a Kombinationsfahrzeug, que traduzido diretamente do alemão quer dizer “veículo combinado” (ou “veículo multiuso”, em tradução mais livre)… ou, simplesmente, Kombi.

 

A BUDD-e (nome dado ao protótipo) é a primeira investida global da Volks após o escândalo em que a marca se envolveu no ano passado. Trata-se de uma van totalmente elétrica que promete assumir o legado deixado pela Kombi, que deixou de ser produzida em 2013 após mais de 60 anos.

 

A montadora não confirma e trata a BUDD-e apenas como conceito, mas admite que o modelo faz parte dos planos e pode chegar ao mercado mundial em 2019.

 

Baseado no i8 Spyder Concept, o BMW I Vision Future Interaction, apresentado na CES, representa a “visão de futuro” da marca alemã, com carros cada vez mais concectados John Locher/AP

 

Como é a nova Kombi

 

De acordo com a empresa, a van conta com um sistema chamado “Electric Toolkit”, espécie de plataforma modular elétrica que deverá ser integrada a futuros carros da Volks. Revolucionário, segundo a empresa, esse sistema possui dois motores elétricos, um para cada eixo, que permitem que o veículo possa chegar a 150 km/h, tenha autonomia de aproximadamente 600 quilômetros e ainda consiga recarregar 80% da bateria em apenas 15 minutos.

 

Outro ponto de destaque é o sistema multimídia, formado por duas gigantescas telas de LCD (12,3 e 13,3 polegadas) que podem ser gerenciadas por toque ou gestos e permitem uma ampla gama de interação entre os passageiros.

 

A apresentação da BUDD-e acontece depois de a Volkswagen ter se comprometido a apostar em modelos elétricos e não poluentes, justamente por conta do escândalo do ano passado. O investimento terá de ser equilibrado com custos decorrentes do dieselgate, que não param de aumentar. (UOL Carros)