Agência EFE
A EPA (Agência de Proteção Ambiental, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, anunciou na última sexta-feira (20) que o escândalo de fraudes na Volkswagen é maior do que o inicialmente denunciado, após a fabricante alemã reconhecer ilegalidades em todos os motores 3.0 a diesel fabricados a partir de 2009.
O software usado é o mesmo que a Volks teria instalado em 482 mil veículos vendidos nos Estados Unidos e equipados com motores a diesel de 2 litros e cuja instalação fraudulenta foi denunciada pela EPA em setembro deste ano, desencadeando o escândalo que afeta a fabricante mundialmente – inclusive no Brasil.
A EPA disse que a nova informação foi comunicada pela companhia durante uma reunião na última quinta-feira. Inicialmente, a agência tinha acusado a Volkswagen de instalar um software ilegal que ocultava as emissões reais dos motores a diesel da companhia alemã em 10 mil veículos das marcas Volkswagen, Audi e Porsche de três litros. Os modelos afetados corresponderiam aos anos de 2014 a 2016.
No entanto, a Volkswagen teria admitido que os veículos que burlavam o nível de suas emissões poluentes eram todos os modelos das marcas Volkswagen e Audi equipados com motores a diesel de 3 litros fabricados de 2009 a 2016. Ainda não se sabe quantos veículos do Grupo Volkswagen estariam afetados pela fraude, tanto nos Estados Unidos como no resto do mundo.
A EPA disse em comunicado que continuará investigando a Volkswagen e tomará todas as medidas apropriadas. (Agência EFE)