Fenatran traz novidades no setor de caminhões

Jornal do Carro

 

A 20ª edição do Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga, conhecido como Fenatran, começou. Voltado a profissionais do setor, o evento bienal vai até sexta-feira no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na zona norte de São Paulo, e traz novidades em produtos, peças e soluções para frotas.

 

O salão chega em um momento de retração do mercado. Entre janeiro e outubro deste ano, foram emplacados 61.302 caminhões, queda de 44% ante o mesmo período de 2014, quando foram comercializados 111.218 unidades, segundo dados da Anfavea, associação que reúne os fabricantes do País.

 

As estreias incluem os cavalos CF85, da paranaense DAF, e FH 6×4, da Volvo, únicas montadoras presentes no evento. O CF chega em versões 4×2 e 6×2 e tem motor a diesel de 12,9 litros, que gera 360 cv ou 410 cv, dependendo da versão. O câmbio automatizado traz 16 marchas e há duas opções de cabine. Além dele, a DAF mostrou uma versão inédita do XF105, com cabine maior e novas opções de entre-eixos para o 6×2 ou o 6×4.

 

No estande da Volvo, o destaque é a versão do FH 6×4 que permite levantar o terceiro eixo quando não carrega o peso máximo. O modelo pode ser equipado com um motor de 12,8 litros com potências de 420 cv ou 460 cv e câmbio manual de 14 marchas.

 

Na parte de peças, a Continental apresentou o pneu ContiHybrid HD3, destinado ao transporte de longa distância, que promete autonomia 20% maior que os produtos convencionais. Outra novidade é o tacógrafo BVDR com função de gerenciamento de frota, que registra dados como distância percorrida, velocidade, tempo ao volante e consumo de combustível.

 

A Pósitron, especializada em alarmes e rastreadores, mostrou o sistema de bloqueio RT180, que fornece também informações de logística e se conecta a aparelhos com sistema operacional Android.

 

No estande da Ticket Car, o simulador NAVIG, voltado à capacitação de motoristas, mostra como guiar da maneira correta e ajuda na manutenção da frota. A Cummins lançou motores remanufaturados, que são até 35% mais baratos que os novos, já adequados à atual legislação sobre emissões de poluentes do País – a Euro5. (Jornal do Carro)