Carga Pesada
Uma série de entidades vem divulgando notas oficiais criticando a greve dos caminhoneiros marcada para o próximo dia 9 de novemrbo. De forma geral, elas alegam que o movimento está a serviço de políticos e organizações alheias à categoria. Além disso, defendem as negociações que estão sendo feitas em Brasília pelo Fórum Permanente do Transporte Rodoviário de Carga.
Uma das entidades é a Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso (ATC). Para o diretor executivo, Miguel Mendes, o movimento está sendo organizado por pessoas que não têm “legitimidade alguma” para representar a categoria.
Ele ressalta que a entidade ocupa uma cadeira no Fórum Permanente do Transporte Rodoviário de Cargas, que, uma vez por mês, se reúne com representantes do governo em Brasília em busca de soluções para o setor. “Temos cobrado do governo federal todas as promessas ainda não cumpridas da última paralisação dos caminhoneiros realizadas no início do ano, como o refinanciamento das dívidas dos autônomos junto aos bancos privados e a isenção de pedágio sobre os eixos suspensos de caminhões que trafegam vazios em rodovias estaduais”, afirma Mendes.
Sindicam-PA
Na nota oficial do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Estado do Pará, o presidente, Eurico Tadeu Ribeiro dos Santos, considera a greve uma “iniciativa negativa”, tomada por pessoas que não fazem parte da categoria e “estão somente aproveitando o momento de dificuldades em que o país se encontra, para promoverem agitação e proveito pessoal”.
Fetrabens
A Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo também divulgou nota criticando a greve. O presidente Norival de Almeida Silva diz que a entidade e os sindicatos filiados “participam ativamente de vários grupos de trabalho junto com os governos, nos quais são tratados vários assuntos de interesse da categoria dos transportadores autônomos de cargas”.
Goiânia e Tocantins
Outra nota é assinada pelas seguintes entidades de autônomos: Sinditac Goiânia e Região, Sinditac Catalão, Sindicanto Tocantins, Sindicam DF e Sindicam Rio Verde. “Pessoas têm se intitulado líderes dos caminhoneiros no Brasil não para lutar pela categoria e sim para tumultuar ainda mais a crise que se instalou no País”.
Fetac Minas
A nota da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Estado de Minas Gerais fala de “políticos e organizações” que estão fazendo “falsas promessas e falácias de apoio aos caminhoneiros”. E ressalta que a Fetac “vem buscando evitar a incitação da greve com vistas a proteger o próprio transportador que seria parte mais prejudicada com a paralisação neste momento”. (Carga Pesada)