Citroën lança campanha sobre os perigos do celular ao volante

Carpress

 

A Citroën lança neste mês uma campanha para alertar os motoristas sobre os perigos de usar o celular ao volante. Chamada de “Fingers Can Kill” (dedos podem matar, em inglês), a ação foi criada pela agência Havas.

 

Será veiculada exclusivamente nas redes sociais Facebook, Instagram e LinkedIn, canais digitais em que a marca tem focado seus investimentos para se aproximar de seu público. A criativa campanha transforma os dedos em perigosos e mortais vilões ao serem “fantasiados” com personagens como Hannibal, Drácula e Mafioso.

 

Para Alexander Greif, gerente de Marketing da Citroën do Brasil, o objetivo da campanha é criar um diálogo com os consumidores ao atrair a atenção de quem interage nas redes sociais.

 

“Essa comunicação só existe quando o assunto é interessante para os dois lados. No caso, o assunto é o perigo do celular ao volante. Os números mostram que o uso de mobile já superou o de desktop, não só para SMS, mas também para checar as redes sociais. Por isso Facebook, Instagram e LinkedIn são tão relevantes para essa nossa campanha”, afirma.

 

De acordo com estudo da Organização Mundial da Saúde, o uso do celular por motoristas aumenta em até oito vezes o risco de acidentes. Isso porque o tempo de reação do motorista cai 35%, em média. A chance de uma colisão aumenta em até 23 vezes enquanto se digita no celular e dirige ao mesmo tempo.

 

Nos Estados Unidos, por exemplo, enviar mensagens de texto enquanto dirige é a principal causa de morte de adolescentes (no país, a habilitação pode ser concedida a partir dos 16 anos).

 

No Brasil, embora 100% dos motoristas achem que falar ao telefone celular aumenta as chances de acidentes, 84% admitem usar o aparelho quando estão dirigindo. Os dados fazem parte de pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Se o motorista estiver dirigindo a 50 km/h, por exemplo, e tirar os olhos da rua por dois segundos, terá percorrido quase 28 metros sem olhar para a via.

 

“As pessoas sabem do perigo, mas o ignoram. Por isso precisávamos de uma maneira impactante de passar o recado. E transformar os dedos em vilões é uma ideia que tem a capacidade criativa de fazer as pessoas repensarem seus hábitos ao volante”, diz Celio Salles, diretor de criação da Havas. (Carpress)