Programa Aprendiz Mulheres nas Operações (PAMO) cria novo fluxo já faz a diferença ao para atrair, treinar e recrutar mão de obra feminina para as fábricas da Dana no Brasil
“O que é necessário para ter mais mulheres no chão de fábrica? ”
Esta importante pergunta surgiu em uma das reuniões do Comitê de Inclusão e Diversidade diante de uma estatística desconfortante:da constatação de que se 61% da força de trabalho na da Dana Brasil é de mão de obra direta, mas somente 4% desse total são eram mulheres. A pergunta seguinte ajudou o grupo a chegar mais perto da raiz do problema: e Como como aumentar percentual de mulheres, se em nossos processos de recrutamento não encontramos profissionais mulheres com a qualificação mínima para a maioria das atividades de manufatura?
A primeira iniciativa foi sondar o entorno e entender o que indústrias próximas estavam fazendo para driblar essa dificuldade inicial e atrair mais mulheres para suas linhas de produção. A inspiração veio de um projeto do grupo Gerdau, desenvolvido em parceria com o Senai, para recrutar e treinar mulheres para funções industriais. Adaptada aos parâmetros da Aproveitamos Lei da Aprendizagem e à nossa experiência com iniciativas de inclusão e buscamos parceiros como o CIEE e SENAIrealidade da Dana, e estruturamos a ideia deu origem ao o PAMO, PPrograma Mulheres na Operação (PAMO), que está a pleno vapor desde o último mês de novembro.ainda em 2021.
A primeira turma de 10 aprendizes se constituiu no Pólo Industrial de Gravataí,A 1ª turma de 10 aprendizes foi lançada em Gravataí em novembro de 2021 e o programa foi expandido para Sorocaba em 2022. Fechamos o ano de 2022 com 4 turmas estabelecidas, sendo 3 em Gravataí e 1 em Sorocaba, totalizando 40 mulheres. em novembro de 2021. O programa agora está sendo expandido para Jundiaí, Campinas e Sorocaba e prevê 15 meses de muito aprendizado. O SENAI entra com a estrutura de treinamento e o CIEE, com a formalização e supervisão do estágio.
A capacitação é focada no contexto das fábricasc Dana. Começa com os fundamentos do processo de industrialização, passa por noções de matemática e conhecimento de maquinário. Uma vez nDentro da a Dana, as aprendizes têm acesso a conteúdosconteúdos mais focados na operação da empresa, como metrologia, leitura e interpretação de desenhos técnicos, noções de qualidade, 5S e portifólio de produtos Dana.
Para reforçar o sentido de pertencimento ao universo de valores da marca Dana, cada participanteaprendiz s tem um “patrocinador” apoio triplo: uma madrinha ou padrinho, interno e uma parceira o da área de RH que as acompanha de perto nos primeiros três meses e se mantém à disposição sempre que necessário e – muito importante – uma dupla, outra aprendiz, que desenvolve e reforça os elos entre as participantes do grupo, auxiliando no processo de adaptação.. Além disso, o programa tem nome e logomarca que transmitem o sentido de diversidade e união.
O desenvolvimento do PAMO foi pensado numa abordagem integrada. Teve início com uma reunião de boas-vindas na Dana e seguiu para o primeiro mês de treinamento no CIEE. De volta à fábrica de Gravataí, as aprendizes passaram por uma imersão sobre a empresa e o lugar onde vão trabalhar, já iniciando contato com líderes e futuros colegas. A etapa seguinte prevê um mês intenso de aulas técnicas no SENAI, preparação necessária para o início do estágio na Dana, inicialmente em jornadas mais curtas, complementadas por treinamentos externos. Em seis meses, as aprendizes estarão aptas para contratação como auxiliares de operação.
As aprendizes ingressaram na função de Auxiliar de Produção e, atualmente, ocupam cargos de Montadora de Produção 1 ou Operadora de Máquinas 1, sendo que em cada função existem três níveis. Elas já subiram o primeiro degrau, daqui para frente as respostas tendem a ser individuais, como são para todas as pessoas no mercado de trabalho, combinando o desenvolvimento da carreira, mas também assegurando que a inclusão tenha continuidade e elas avancem em seus projetos de autonomia pessoal e financeira.
Houve ganhos, também, no ambiente de trabalho, que passa a ser mais diversificado e inclusivo, com maior interação entre os empregados. Além disso, o programa é essencial para romper o preconceito, que geralmente existe devido ao desconhecimento ou falta de convívio.
Em paralelo, as lideranças e o time de Recursos Humanos acompanham de perto o grupo e os times: “neste terceiro ano do programa, sabemos que é muito importante acolher o grupo, dando mais do que apoio técnico, à medida que promovemos as mudanças de comportamentos. Nosso objetivo final é atrair e reter talentos de forma mais equilibrada, melhorando nossos indicadores e aprimorando os fundamentos da diversidade, equidade e inclusão, de forma sustentável”, destaca Caterine Wolf, Gerente de Recrutamento e Seleção da Dana.
O Programa é uma experiência transformadora para as participantes, lideranças e para os demais empregados da Dana. O engajamento de todo grupo, que é incentivado a entender as limitações e a importância da inclusão e equidade, promove a reverberação do respeito e da igualdade de tratamento sem nenhuma distinção, como um valor dentro e fora da organização.
Destacamos também a melhor evidência de inclusão: a baixa rotatividade das aprendizes, pessoas respeitadas nos seus direitos, mas iguais entre seus pares. O projeto já se torna referência para outras empresas, além de gerar valor para toda equipe e reputação a Dana.
A 1ª turma de 10 aprendizes foi lançada no Complexo Industrial de Gravataí em novembro de 2021. O programa foi expandido para Jundiaí, Campinas e Sorocaba. Atualmente, 60 mulheres são aprendizes e 38 mulheres foram capacitadas até o momento, das quais 21 foram contratadas como funcionárias em tempo integral.
Ao abordar uma questão estrutural, queremos desfazer as barreiras que impedem as mulheres candidatas de participar ativamente na indústria e assumir funções de produção. Os resultados são alcançados em um prazo de curto prazo e melhoram as estatísticas de igualdade de gênero, gerando oportunidades de trabalho para as mulheres que, em última análise, melhoram nossa sociedade, o bem-estar das mulheres e a cidadania como um todo.
O programa atua em 4 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: 4. Trabalho Digno, 5. Igualdade de Gênero, 8. Trabalho Decente e Crescimento Econômico e 10. Redução de Desigualdades.