A Dana tem como prioridade – e em nível mundial –a melhoria contínua. Uma das ferramentas auxiliares é o Accountability Board, implementado pelo CEO da Dana, James Kamsickas, e que integra o Dana Operating System (DOS) desde 2016. “É uma ferramenta que deixa os problemas à vista e os escalona”, explica o Diretor de Excelência Operacional, Nelson Wagner.
O Accountability Board, dividido por dia e áreas, permite a gestão visual: qualquer colaborador pode sinalizar problemas que possam afetar a produção ou a segurança. Caso o retorno não ocorra em 24 horas, o cartão “ganha” uma bolinha vermelha e sobe um nível, e assim sucessivamente até ser escalonado ao gerente de planta. Após a identificação do problema, é estipulado um prazo para solução.
No chão de fábrica, esse processo começa na Torre de Anomalias. “Os colaboradores utilizam cartões de diferentes cores, de acordo com cada área de suporte da fábrica, para reportar problemas que impactem em suas atividades”, afirma a Supervisora do Programa de Melhorias Caroline Lange. Tudo o que é identificado é colocado numa torre, e o que não é resolvido no prazo estabelecido é escalonado para o Accountability Board, de modo que um problema que foi originado no chão de fábrica possa chegar até o gerente da planta. Antes, quando o team leader ou o operador identificavam um problema, eles pegavam o cartão, discriminavam o que havia sido constatado e elevavam na torre. Com o Accountability Board, instalado em todas as plantas da Dana na Área Diamante, o processo será mais ágil.
Para o vice-presidente do Sistema Operacional da Dana, Toshi Tsutsumi, responsável pela implantação e padronização do DOS nas unidades da Dana em todo mundo e pelo do Accountability Board em todas as fábricas, “o formato permite que as pessoas tragam questões, garante transparência e promove a interação de múltiplas disciplinas para formar uma Dana única. Com mais envolvimento e mais parcerias, encontramos soluções e melhoramos. Esse processo de responsabilidade nos permite comunicar marcos diferentes que estão surgindo e as diferentes dinâmicas para que toda a equipe entenda como gerir o negócio”.
Dentro do sistema de gerenciamento de indicadores, há um item específico para o Accountability Board que mede o nível de implementação do quadro, que vai de 0 a 4. Estes níveis estão relacionados com a quantidade de problemas que são resolvidos dentro do prazo e se o quadro está sendo utilizado de forma efetiva. De acordo com Caroline, a meta para este ano é que todas as plantas atinjam o nível 3. No geral, cada um que acrescenta um problema ao quadro tem um mês para resolver esse problema, e é feita uma análise do período de fechamento. “Se ninguém deu prazo, no terceiro dia a ocorrência segue para o gerente de planta”, ressalta Caroline. O prazo máximo, 30 dias, não se aplica à problemas urgentes.