A qualidade mundial dos componentes fabricados pela Dana abre oportunidades e dá visibilidade para uma atividade estratégica – a exportação – que ajuda a balancear melhor os negócios, ampliar a capacidade de produção, absorver os custos fixos e, no caso específico do Brasil, reduzir os efeitos da retração do mercado.
A Dana trabalha em um modelo global, o inter company, ou seja, as operações vendem produtos umas para as outras, evitando competição interna nos mercados locais, otimizando o uso dos equipamentos e investimentos globais e melhor atendendo aos clientes.
Ampliar a exportação é uma das metas do Complexo Industrial de Gravataí, mais especificamente da Divisão de Cardans. Os gerentes de Planejamento e Materiais de Vendas e de Exportação Brasil, Maurício Costi e Fabrício Santos, respectivamente, destacam que mercados como Estados Unidos e Europa estão aquecidos, o que permite ao Brasil almejar mais espaço. Um exemplo recente ocorreu com a exportação para a Dana na Tailândia quando a Dana na Europa não conseguiu acomodar novos pedidos, atendidos então pelo Brasil. O desafio, porém, é acelerar o ciclo interno, que envolve aço e fornecedores.
Impulso no crescimento
A Dana de Gravataí exporta há muitos anos, sendo reconhecida nove vezes com o Prêmio Exportação ADVB/RS. Um novo ciclo de crescimento das vendas consolidadas de exportação do Brasil teve início em 2015, como parte do plano estratégico de melhor balancear as vendas e diminuir a dependência do mercado local. “Nosso objetivo era dobrar as vendas de exportação, o que será alcançado neste ano, somando as vendas das operações de Sorocaba Jundiaí”, comemora Fabrício. “A exportação cresceu ao longo dos últimos anos de forma sustentável e hoje ajuda as operações a passar pela crise”, complementa o gerente de Vendas.
“Reforçamos nosso foco na exportação e na reposição. Nossas linhas de exportação no Cardan operam em três turnos, apoiando estes negócios”, reforça Maurício Costi, atestando a importância da exportação para os negócios.
Mirando o futuro, a perspectiva da Dana quanto à exportação segue positiva, ampliando as vendas para o mercado norte-americano e acompanhando o crescimento da demanda que vem da Argentina, onde estão muitas das montadoras de picapes, como VW, Toyota, Ford e Nissan. “A exportação é um mercado que pode ser rentável, mas há desafios. Temos que seguir sendo mais eficientes e competitivos, a concorrência existe e é global. Exportar do Brasil não é fácil, os custos crescentes sempre ameaçam, mas com foco, disciplina e dedicação seguiremos trabalhando para ter negócios que se complementam, sem dependência excessiva do mercado local”, finalizam os gerentes.