Estradão
A Fiat Professional, divisão de veículos comerciais da marca italiana, iniciou nesta semana a produção do novo E-Ducato na fábrica de Atessa, na Itália. O principal destaque do furgão elétrico atualizado são as baterias de segunda geração, com capacidade de 110 kWh, que rendem uma autonomia de até 424 quilômetros no ciclo WLTP. A versão anterior, lançada em 2021, tem alcance de 380 quilômetros.
Além disso, o E-Ducato revisado ficou mais potente ao receber um novo motor elétrico que desenvolve 271 cv e 41,8 mkgf de torque. O modelo da primeira geração, por outro lado, entrega 123 cv e 28,5 mkgf. De acordo com a Fiat Professional, as alterações incluídas no modelo aumentam suas possibilidades de aplicação, podendo atuar na área de logística aos setores de serviços.
O sistema de carregamento do E-Ducato também mudou. Agora, o veículo conta com dois dispositivos de recarga: um que suporta até 11 kW em corrente alternada e outro com capacidade de até 150 kW em corrente contínua. Esse último permite ao modelo recuperar cerca de 80% da energia das baterias em aproximadamente 55 minutos, conforme informações do fabricante.
A despeito de possuir um motor mais potente, o novo E-Ducato manteve a capacidade de carga do modelo anterior. Sendo assim, o furgão elétrico transporta uma carga útil de até 1.500 kg no compartimento de 17 m³.
Ademais, a Fiat também atualizou o visual da nova linha Ducato. As versões elétrica e a diesel exibem uma nova grade frontal e o para-choque dianteiro redesenhado. Segundo a montadora, essas alterações melhoram a eficiência aerodinâmica do furgão. Outra novidade incluída no veículo são os faróis de LED.
Novo Ducato pode chegar em breve no Brasil
O Ducato vendido no Brasil vem da Itália. Assim, é possível que o modelo reformulado chegue ao mercado nacional em breve. Entretanto, a variante elétrica pode desembarcar em outro momento. Em contato com o Estradão, o grupo Stellantis, controlador da marca italiana, ainda não confirmou a chegada do furgão renovado ao País, pois não comenta sobre estratégias futuras. (Estradão/Thiago Vinholes)