Receita mundial do Grupo Renault cresceu 1,8% no terceiro trimestre

AutoIndústria

 

O Grupo Renault comemora seus resultados globais do terceiro trimestre, em particular a receita de € 10,7 bilhões, 1,8% maior do que em igual período do ano passado — evolução de 5% com taxas de câmbio constantes — e ligeiramente acima do esperado pela própria empresa e por analistas.

 

Com base nesse desempenho, o conglomerado reiterou projeção de atingir margem operacional de ao menos 7,5% em 2024, pouco inferior aos 7,9% consolidados no ano passado.

 

Ao longo do ano, o faturamento está em € 37,7 bilhões de euros, 0,8% maior do que nos primeiros nove meses de 2023. A receita com veículos, entretanto, recuou 1,5%, para € 33,7 bilhões.

 

O faturamento de € 9,3 bilhões exclusivamente com as vendas de veículos no trimestre poderia ter sido até maior, não fosse o fraco resultado recente do mercado europeu de veículos, o maior da empresa e que registrou quedas consecutivas em agosto e setembro.

 

No trimestre, o grupo negociou em todo o mundo 482,5 mil unidades, queda de 5,6% na comparação anual. A Europa consumiu 328,1 mil automóveis e comerciais leves das marcas Renault, Dacia e Alpine, recuo de 5,3%

 

Após os nove primeiros meses de 2024, a vendas mundiais seguem praticamente estáveis com as de 2023, com oscilação negativa de 0,4%, para 1,63 milhão de unidades — 1,17 milhão na Europa —, com a Renault acumulando 1,12 milhão de unidades, somente 0,2% a menos, e a Dacia, 501 mil, crescimento de 1,5%.

 

Veículos elétricos e híbridos e totalmente elétricos representaram 47% das vendas da marca Renault — 11,6% apenas de elétricos — no terceiro trimestre, ante 40% há um ano.

 

“A receita do terceiro trimestre começou a se beneficiar da ofensiva de dez lançamentos este ano. Esta tendência continuará ao longo dos próximos trimestres em linha com a introdução gradual desses veículos em outros mercados e acelerará ainda mais com os sete lançamentos previstos para 2025″, avalia Thierry Piéton, Diretor Financeiro do Grupo Renault.

 

Em 30 de setembro, o grupo tinha 231 mil veículos no estoque mundial, enquanto as concessionárias dispunham de 297 mil unidades. Segundo a empresa, o volume somado está em linha com a normal evolução sazonal e os seguidos lançamentos de produtos.

 

“Além disso, é apoiado por uma sólida carteira de encomendas de cerca de 2 meses de vendas futuras”, pondera a montadora. (AutoIndústria)