AutoIndústria
Já não era mais segredo desde o último dia 8, quando informou que seu primeiro Bio-Hybrid estava em produção “onde localiza-se o seu centro global para o desenvolvimento da tecnologia”, sabidamente em Betim, MG, berço da marca italiana do grupo.
Mas somente nesta quinta-feira, 17, a Stellantis tornou oficial que o seu primeiro híbrido flex a etanol é da marca Fiat e sairá das linhas de montagem do complexo mineiro. Sua chegada ao mercado brasileiro está programada para o mês que vem.
Conforme já antecipado pelo Auto Segredos, site especializado em adiantar lançamentos de veículos, a tecnologia híbrida deverá equipar os SUVs Pulse e Fastback, que já rodam com a nova motorização nos arredores de Betim. A montadora iniciará a eletrificação da produção com híbridos leves, de 12 volts.
“O lançamento do primeiro veículo híbrido flex concebido e produzido no País representa mais um marco para a indústria automotiva brasileira e para a engenharia da Stellantis na América do Sul”, diz Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para América do Sul.
A ideia, segundo o executivo, é oferecer a tecnologia para outras regiões do mundo que tenham acesso aos biocombustíveis, como o etanol.
“Esse modelo contribuirá para a descarbonização da mobilidade no País, além de impulsionar a evolução do setor automotivo e iniciar o processo de nacionalização da eletrificação, colocando o Brasil em uma posição de destaque em relação a outros mercados”, avalia Cappellano.
A empresa informa que o desenvolvimento da nova tecnologia – que combina eletrificação com motores flex movidos a etanol em três diferentes níveis – reuniu áreas estratégicas como o Tech Center, Safety Center, Virtual Center e Development Center.
Ampliada recentemente, a fábrica de Betim possui capacidade de produção de 1,1 milhão de motores por ano. A partir do anunciado investimento de R$ 32 bilhões na América do Sul, dos quais R$ 30 bilhões no Brasil, a Stellantis promete lançar mais de 40 produtos e oito powertrains ao longo dos próximos anos.
Todas as suas marcas, incluindo Jeep, Peugeot, Citroën e Ram, devem futuramente contar com versões híbridas flex. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)