Transporte Moderno
Em linha com sua estratégia de oferecer ao mercado brasileiro uma gama variada de caminhões com energia limpa, a Scania traz para o Brasil o caminhão elétrico 30 G 4×2. Esse é o primeiro cavalo mecânico elétrico da marca para o mercado nacional. O veículo que tem preço estimado de R$ 2,5 milhões estará disponível para encomendas a partir da Fenatran 2024, maior evento de transporte de cargas da América Latina, que ocorre de 4 a 8 de novembro, na cidade de São Paulo.
Conforme o diretor de vendas de soluções da Scania operações comerciais Brasil, Alex Nucci, já existem unidades em negociação no país com cinco diferentes clientes, sendo uma parte para indústrias e outra para transportadoras. O Brasil é o primeiro país a receber o modelo que é fabricado na Suécia.
Antes do 30 G, a Scania já havia trazido para o Brasil o rígido P25 6×2, que foi o primeiro modelo elétrico da marca. Duas unidades desses veículos estão em operação na PepsiCo desde o primeiro trimestre deste ano, mas outras vendas não avançaram no país.
A estratégia da Scania, a partir de agora, é investir nas vendas do cavalo mecânico por causa da sua tecnologia mais atualizada que conta com motor central. “Como a produção ainda está ganhando escala na Europa, estamos trazendo apenas os cavalos mecânicos”, diz Nucci. Para 2025, à medida que a produção avançar na Europa, a ideia é importar para o Brasil as versões rígidas e semipesadas, com diferentes trações de 4×2 a 6×4.
O 30 G é equipado com dois pacotes de baterias que geram 416 kwh e que garantem a autonomia de 250 quilômetros. Com vocação urbana e regional, o cavalo mecânico 4×2 tem potência de 300 kw (310 cv) e capacidade máxima de tração (CMT) de 66 toneladas.
Desenvolvimento de infraestrutura
Embora a Scania ainda não tenha uma previsão de volume de vendas para seu cavalo mecânico elétrico, a empresa planeja adotar uma estratégia semelhante a que utilizou ao introduzir caminhões a gás no Brasil.
Em colaboração com empresas como a Comgás, a Scania contribuiu para a implementação de uma rota de infraestrutura de abastecimento, que continua em desenvolvimento no país.”Com os veículos elétricos, a abordagem será a mesma, buscando parcerias com eletropostos e outras iniciativas que favoreçam a expansão da infraestrutura”, finalizou Nucci. (Transporte Moderno/Aline Feltrin)