Creta tem novo visual e passa a ser o SUV mais potente de sua categoria

O Estado de S. Paulo/Jornal do Carro

 

O Creta, enfim, recebeu uma profunda atualização, que inclui visual, mecânica, cabine e lista de equipamentos. Os preços foram mantidos para quatro configurações: Comfort, a partir de R$ 141.890, Limited, por R$ 156.490, Platinum, por R$ 172.690 e N Line, com tabela inicial de R$ 182.090.

 

Para a de topo Ultimate, o preço agora é de R$ 189.990, ou R$ 2.100 a mais que a da linha 2024. Trata-se da única com o novo motor 1.6 TGDI, de 193 cv de potência. As demais mantêm o conhecido 1.0 turbo de três cilindros e 120 cv.

 

Feito em Piracicaba (SP), o Creta 2025 traz visual sóbrio e menos polêmico. Na dianteira, todas as peças, como faróis, luzes de uso diurno, capô e para-choque, foram renovados.

 

As laterais não mudaram e as rodas de liga leve vão de 16 a 18 polegadas. Atrás, as lanternas redesenhadas são unidas por um filete de LEDs que vai de uma ponta à outra o carro. A tampa do porta-malas, que mantém os 422 litros, é nova.

 

O motor 1.6 substitui muito bem o 2.0 aspirado de 167 cv. Importado da Coreia do Sul, o novato é apenas a gasolina.

 

Nosso contato inicial com o Creta 2025 ocorreu em pista fechada. No asfalto de boa qualidade, o comportamento do carro em curvas e retas é ótimo.

 

É claro que no dia a dia o modelo tem uso prioritariamente urbano. Além disso, em geral as vias do País estão longe de ser iguais a pistas de corrida.

 

Os 27 mkgf de torque a partir das 1.700 rpm deixam o SUV muito esperto. É fácil vencer subidas e retomar velocidade. Conforme a Hyundai, o carro vai de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos e chega a 210 km/h.

 

O revestimento acústico da cabine poderia ser melhor. E, em alta velocidade, o câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas banhado a óleo deixa a desejar.

 

A suspensão não mudou, o que é bom. Ela não é nem molenga nem muito dura e deixa o Creta bem confortável. Como é de praxe em SUVs, a carroceria oscila um pouco em curvas quando se abusa do acelerador. Mas nada que a eletrônica do carro não corrija.

 

A lista de equipamentos é generosa. Duas telas de 10,25” cada ocupam o topo do painel e são o destaque da cabine.

 

O console central e o volante (multifuncional com base achatada) foram mantidos. Assim como os bancos, mas o do motorista ganhou ajuste elétrico. Há, ainda, câmera de 360º e sistema ADAS, entre outros. (O Estado de S. Paulo/Jornal do Carro/Vagner Aquino)