Citroën Basalt pretende democratizar o segmento

AutoIndústria

 

A Citroën conclui a renovação da linha de automóveis na região, iniciada em 2022 com o novo C3 sob o chamado projeto C-Cubed, ao lançar o Basalt, primeiro SUV Cupê da marca por aqui. O modelo, produzido na fábrica de Porto Real (RJ), reúne oferta de três versões – Feel, Feel Turbo 200 e Shine Turbo 200 – e objetivo de atrair consumidor que, até então, poderia apenas desejar um carro do segmento, mas não comprar. O mais forte argumento na missão são os preços das variantes: R$ 89.990, R$ 96.990 e R$ 104.990, o que os tornam os mais acessíveis da categoria.

 

O Basalt, no entanto, também reúne um conjunto capaz de entregar resultado convincente sob a análise de custo-benefício. Embora seja uma questão de gosto pessoal, a aparência do carro tem muitas possibilidades de agradar. A carroceria cupê é tradição da marca e foi justamente na linha de uma história centenária que o time de engenheiros encontrou a inspiração para o novo modelo.

 

“Olhamos para o passado para criar o Basalt, em especial os cupês e, em particular uma série especial de 1978 chamada GS Basalt”, conta Felipe Daemon, vice-presidente da Citroën para a América Latina.

 

Depois, o SUV Cupê não decepciona em conforto e conveniências. O projeto privilegiou espaço interno graças a uma distância entre-eixos de 2.645 milímetros. Medida mais ampla se comparada aos rivais do radar da Citroën. Renault Kardian e Nissan Kicks têm 2.604 mm e 2.620 mm, respectivamente. Também entrega porta-malas mais generoso, de 490 litros, contra 336 l e 419 l, nos mesmos confrontos.

 

Internamente, o carro apresenta um acabamento bem-cuidado, com revestimentos agradáveis ao toque. Traz 17 polegadas em tela, 7 do painel de instrumentos e 10,25 da central multimídia sensível ao toque e conexão com os apps Android Auto e Apple Carplay.

 

Desde a oferta de entrada, o pacote de equipamento de série também não desaponta, com trio elétrico, direção com assistência elétrica, câmera de ré, monitoramento da pressão dos pneus, airbags laterais, ar-condicionado, faróis com luz diurna de LED, rodas de liga-leve de 16 polegadas e assistente de partida em rampa.

 

Na linha do Basalt o consumidor pode optar por dois conjuntos mecânicos. A versão de entrada Feel traz o motor 1.0 Firefly de 75 cv (etanol) associado a câmbio manual de cinco marchas. As outras duas opções, Feel Turbo 200 e Shine Turbo 200, como os sobrenomes indicam, são equipadas com o motor turbo 200 de 130 cv (etanol) acoplado a câmbio automático CVT de sete marchas.

 

Para o lançamento, a marca ainda preparou a série First Edition (R$ 107.390) baseada na variante de topo da gama que se diferencia com pintura bitom (branco e preto no teto), rodas escurecidas e itens exclusivos para a versão, como pedaleiras, tapetes e soleiras metalizadas.

 

O vice-presidente da Citroën prefere não fazer projeções a respeito do resultado de mercado que o Basalt poderá trazer para a marca. Apenas afirma que terá papel importante para contribuir com crescimento nas vendas e, por consequência, maior participação. De acordo com dados de licenciamento consolidado pela Anfavea, no acumulado até agosto a Citroën registrou 20.879 automóveis emplacados, além de volume 9,6% maior em relação mesmo período do ano passado, representou participação de 1,75% nas vendas totais do segmento. (AutoIndústria/Décio Costa)