Lecar anuncia fábrica de carros híbridos no ES e detalha projeto

O Tempo

 

A Lecar, montadora brasileira fundada por Flávio Figueiredo Assis, revelou finalmente os detalhes de seu ambicioso projeto. A empresa anunciou a construção de uma fábrica em Sooretama, no Espírito Santo, para a produção de seu primeiro modelo, o Lecar 459, com motorização híbrida. Inicialmente, a Lecar planeja lançar um carro 100% elétrico, mas adaptou o projeto.

 

Com um investimento de R$ 870 milhões, a fábrica terá capacidade de produzir 120 mil carros por ano e gerar milhares de empregos diretos e indiretos. A localização estratégica, com fácil acesso a rodovias, aeroportos e portos, foi um dos principais fatores para a escolha do local, segundo a Lecar.

 

Inauguração prevista para 2026

 

Serão 100 mil metros de área construída, sendo 130 trabalhadores diretos na fase de obra e cerca de 300 na fase de instalações e linha de produção. O lançamento da pedra fundamental acontecerá ainda em 2024 e a previsão de inauguração é agosto de 2026.

 

Quando pronta, a fábrica terá capacidade para produzir 120 mil carros por ano, com cerca de 1.500 funcionários diretos e até 3 mil indiretos. A planta será destinada a produzir, inicialmente, o Lecar 459 híbrido, e contará com uma pista de testes e rigorosos controles de produção e qualidade.

 

Como será o Lecar 459?

 

O Lecar 459 híbrido usará um motor de tração 100% elétrico de 165 cv e um motor flex a combustão produzido pela Horse (a joint-venture da Renault com a chinesa Geely).

 

Acoplado a ele estará um gerador de energia WEG, que funciona exclusivamente para recarrega uma bateria 18,4wh para alimentar o motor elétrico de tração do carro. A carroceria do Lecar 459 será de aço automotivo fornecido pela Arcelor Mittal.

 

O futuro carro nacional híbrido promete uma autonomia de até 1.000 km, com etanol, e um tanque de 30 litros. Detalhes sobre a rede de concessionárias e o preço do primeiro carro da Lecar ainda não foram divulgados, mas especula-se que o Lecar 459 híbrido chegue ao mercado na faixa dos R$ 150 mil. (O Tempo/Igor Veiga)