Vendas de veículos leves crescem 19,8% em agosto

AutoIndústria

 

O mercado de automóveis e comerciais leves caminha em agosto para um resultado significativamente melhor do que em igual mês de 2023.

 

Considerados os emplacamentos efetivados de 1 a 21 de agosto, foram negociados 137,8 mil veículos, 19,8% acima do registrado nas três primeiras semanas de agosto do ano passado. A comparação com os mesmos dias julho, entretanto, mostra evolução bem mais tímida: 3,1%.

 

No acumulado do ano já foram vendidos 1,44 milhão de unidades, 14% acima de igual período de 2023. Segundo o consultor Marcelo Cavalcante, a média diária permite projetar vendas entre 207 mil e 213 mil unidades ao longo do mês.

 

“Mas podemos ter surpresas positivas caso as montadoras consigam atender a demanda de alguns modelos com foco no setor de locação e grandes frotista”, pondera o consultor, que destaca ainda as vendas no varejo responsáveis por 51% do total do período conta 49% das transações diretas.

 

Veículos eletrificados acumularam 8.792 unidades negociadas nos primeiros 21 dias do mês, queda de 3,8% em comparação com julho. Os integralmente movidos a bateria somaram 2,9 mil, 8,7% acima da parcial de julho, enquanto os híbridos plug-in venderam 3,9 mil, queda de 12,9% na mesma comparação. Os modelos com híbridos alcançaram 1,6 mil emplacamentos e os híbridos leves, 616 unidades.

 

Com forte ajuda de 10,6 mil licenciamentos da Strada, veículo mais vendido do período, a Fiat permaneceu na ponta do ranking de marcas ao registrar vendas totais de 31,2 mil unidades, crescimento de 8,3% com relação a julho.

 

A Volkswagen também se manteve na segunda posição com o parcial de 23,1 mil veículos, 10,2% a mais do que no mês anterior, seguida pela GM, com 17,9 mil emplacamentos, volume 17% acima do realizado em julho.

 

“O resultado positivo do mês está ancorado no bom volume de vendas das três primeiras colocadas, em parte justificado por desajuste nos estoques de muitos modelos. Muitos concessionários reportam falta de produtos nos estoques, o que acaba postergando as entregas e faturamentos”. (AutoIndústria/George Guimarães)