Randoncorp fecha segundo trimestre com receita de R$ 3 bilhões

Revista Amanhã Online

 

A Randoncorp registrou no segundo trimestre uma receita líquida consolidada de R$ 3 bilhões. O número representa um avanço de 17,6% em relação aos três primeiros meses deste ano, e de 7,5% na comparação com o segundo trimestre do ano passado. O Ebitda ajustado somou R$ 431,2 milhões (veja os principais resultados na tabela ao final desta reportagem). A ampliação das receitas do mercado interno, impulsionada pela recuperação na produção de caminhões com maior demanda por peças e pelo bom nível de vendas de semirreboques aos setores da indústria e do agronegócio, foi um dos principais fatores que favoreceram esses números.

 

Entre as verticais de negócios da companhia, as unidades de Autopeças – Castertech, JOST Brasil, Master e Suspensys – tiveram desempenho positivo, com bons volumes de vendas no período. A vertical Montadora também avançou nesse quesito, com retomada do ritmo produtivo de semirreboques e maior disponibilidade de produtos para atender o mercado. Na vertical de Serviços Financeiros e Digitais foi registrada expansão das receitas oriundas de operações financeiras, com maior base de clientes, atingindo recordes históricos em algumas unidades.

 

Já a vertical Controle de Movimentos, que engloba os negócios da controlada Frasle Mobility, enfrentou meses mais desafiadores na comparação com períodos anteriores, impactados principalmente por despesas com o encerramento das atividades fabris da unidade Fanacif, no Uruguai, e a situação econômica na Argentina. A empresa fechou o segundo trimestre com receita líquida consolidada de R$ 980,3 milhões, alta de 6,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Como destaque positivo, a Frasle Mobility comunicou a aquisição da Kuo Refacciones, líder do mercado automotivo de reposição do México. A conclusão da operação depende do cumprimento de condições precedentes, dentre elas, a aprovação das autoridades competentes.

 

“Foi um trimestre marcado por desafios relevantes para o negócio, incluindo o maior desastre climático vivenciado pelo Rio Grande do Sul, que prejudicou parte dos negócios no estado, além de impactos na cadeia logística. Apesar desse contexto desafiador, conseguimos alcançar resultados importantes”, contextualiza o CEO da Randoncorp, Sérgio Carvalho. (Revista Amanhã Online)