Iveco Daily soma 1,8 milhão unidades feitas na Itália

Estradão

 

A linha Iveco Daily acaba de chegar a 1,8 milhão de exemplares produzidos na fábrica de Suzzara, na Itália. Segundo a fabricante, a unidade histórica é um eDaily, com motor 100% elétrico, entregue à Tesco, rede de supermercados do Reino Unido. Atualmente na sexta geração, o Iveco Daily é feito na planta italiana há mais de 45 anos, bem como na Espanha e na Argélia – apenas com motores a combustão.

 

Segundo o gerente industrial da fábrica de Suzzara, Fulvio Carillo, o marco de produção reflete o bom nível de qualidade do Iveco Daily. “Temos muito orgulho desta conquista, sabendo que o Daily ganhou popularidade entre clientes”, afirma. Conforme a empresa, a Tesco adquiriu o primeiro furgão Iveco em 2010 e, atualmente, tem mais de 570 veículos eletrificados em sua frota.

 

Iveco Daily elétrico já está no Brasil

 

De acordo com a marca, o eDaily é oferecido em vários países, incluindo o Brasil, onde acaba de ser lançado em duas configurações de chassi-cabine e uma furgão. Embora as três tenham o mesmo motor elétrico, os números são diferentes. Conforme dados da fabricante, dependendo da versão a potência vai de 136 cv a 190 cv e o torque varia de 30,5 mkgf a 40,7 mkgf.

 

Da mesma forma, a autonomia depende do pacote de baterias e vai de 100 km a 300 km. Além disso, a distância percorrida entre as recargas pode variar de acordo com o estilo de condução do motorista, bem como o tipo de carga transportada e a topografia das vias percorridas.

 

Segundo a marca, a versão elétrica do Daily está à venda também no Brasil. Porém, somente em algumas concessionárias dos Estados de Minas Gerais e São Paulo. Além disso, a previsão de vendas no mercado brasileiro é tímida – de cerca de 50 unidades até o fim de 2024. Afinal, o eDaily é bem mais caro que a versão equivalente com motor a diesel.

 

Ou seja, estamos falando de preço sugerido a partir de R$ 549 mil. Entretanto, a Iveco confirmou que vai produzir o Daily elétrico na fábrica de Sete Lagoas (MG), o que pode contribuir para a redução da tabela. Inicialmente, a empresa deve montar os veículos no sistema CKD, com conjuntos de peças importadas. Porém, haverá avanço no índice de nacionalização conforme os resultados de vendas crescerem. (Estradão/Thiago Vinholes)