Eletrificados cravam em julho melhor desempenho mensal de 2024

AutoIndústria

 

Veículos eletrificados alcançaram em julho seu melhor resultado de vendas mensais de 2024. Foram negociados no mês passado pouco mais de 15,2 mil automóveis e comerciais com propulsão híbrida ou totalmente elétrica. A maior parte, 10,6 mil licenciamentos, se deveram a modelos que mesclam motores a combustão com elétricos.

 

É o maior volume negociado desde os 15,9 mil emplacamentos registrados em dezembro do ano passado, segundo apuração da Fenabrave. Até aquele mês, porém, os elétricos não recolhiam imposto de importação e os híbridos tinham tarifa reduzida para 4% desde 2015.

 

As tarifas foram elevadas a partir de janeiro e desde julho estão em 18% para elétricos, 25% para híbridos e 20% no caso dos híbridos plug-in — índices que serão elevados gradualmente até chegarem a 35% daqui a exatos dois anos.

 

No acumulado dos sete primeiros meses de 2024 os consumidores brasileiros adquiriram 93,9 mil veículos eletrificados ante 39,5 mil de igual período de 2023, crescimento de 138%. O segmento respondeu por 7% dos mais de 1,3 milhão automóveis e comerciais leves emplacados em sete meses.

 

Os híbridos formam a maior parte dos eletrificados vendidos, com 58,4 mil unidades frente a 35,5 mil dos modelos movidos integralmente a bateria. BYD, Toyota e GWM, com respectivamente 12,8 mil, 12,3 mil e 11,8 mil licenciamentos, disputam unidade a unidade a liderança entre os híbridos, incluindo os plug-in.

 

No caso dos elétricos puros, a BYD não tem com o que se preocupar. A marca já contabiliza 25,7 mil licenciamentos. Sua mais próxima perseguidora é a também chinesa GWM, mas com somente 4,1 mil unidades vendidas.  A Volvo negociou 2,6 mil elétricos e aparece na terceira colocação.

 

Todas as demais 12 marcas elencadas no ranking da Fenabrave acumularam perto de 3,1 mil unidades somente. (AutoIndústria/George Guimarães)