Scania enaltece 500 mil caminhões produzidos no Brasil com edição única

AutoIndústria

 

Desde que inicio produção de veículos no Brasil, em 1957, no bairro do Ipiranga, a primeira operação industrial fora da Suécia, a Scania contabiliza 500 mil caminhões produzido no País.

 

Para não deixar na gaveta o marco, que de alguma maneira também conta uma história, a fabricante elaborou uma única unidade especial baseada no cavalo-mecânico 460 R Super 6×2.

 

Por óbvio, o caminhão recebeu atenção cuidadosa com acabamento luxuoso, conveniências e tecnologia embarcada. Na cabine de teto alto Highline tem climatizador, geladeira e central multimídia em tela de sete polegadas.

 

Por fora traz referências gráficas aos 500 mil, além de defletores de ar, rodas de alumínio, conjunto de faróis de led e de milha e saias laterais. Recursos de assistência de condução ficam por conta de piloto automático preditivo e controle de aceleração.

 

Consórcio, todas já vendidas por R$ 1.184 milhão cada. O vencedor será conhecido no dia 2 de julho próximo, data na qual a fabricante festejará 67 anos no País.

 

“Procuramos um perfil de cliente que costuma comprar séries especiais. As edições comemorativas sempre fazem sucesso e com o 500k não seria diferente”, lembra Rodrigo Clemente, diretor comercial da Scania Serviços Financeiros. “A decisão também é assertiva, pois para vender um caminhão acabamos vendendo 200.”

 

No processo de escolha do modelo para representar o marco de 500 mil caminhões produzidos, a Scania preferiu apostar em carta coringa. “Foram dias de discussão. Até poderia ser o potente V8 de 770 cv, mas não serviria nas operações de boa parte dos clientes. Já o 460 é versátil e, entendemos, ser o sucessor natural do 450, o caminhão mais vendido na história da Scania no Brasil”, conta Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções da Scania Operações Comerciais Brasil.

 

Para a Scania, o exclusivo 460 R Super 6×2 500k também resume a trajetória da marca no País. A operação industrial da fabricante começou com uma capacidade de produção anual de 162 unidades e 500 funcionários e, chega aos dias atuais, com capacidade para 30 mil/ano e mais de 5,5 mil funcionários, além de exportar para mais de 30 países. (AutoIndústria/Décio Costa)