Motor 1
Apresentada na Tailândia em meados de 2023, a nova geração da Mitsubishi L200 Triton inicia 2024 alcançando novos mercados pela Ásia. Prova disso vem do Japão, onde a picape está voltando a ser oferecida após 12 anos de ausência. Chamada por lá apenas de Triton, a caminhonete já iniciou o regime de pré-venda e, logo de cara, impressionou pela procura aquecida.
De acordo a Mitsubishi, em apenas dois meses de oferta a Triton recebeu mais de 1.300 pedidos e superou com folga a meta de emplacar apenas 200 unidades mensais. Os números ficam ainda mais significativos se levarmos em conta o catálogo formado por apenas duas versões (GLS e GSR, justamente as mais caras) e o fato de o mercado japonês de picapes médias ser relativamente pequeno.
No Japão, a L200 Triton oferece de série equipamentos como faróis em LED, rodas de 18 polegadas, volante e bancos dianteiros aquecidos, ar-condicionado, sistema multimídia com tela de 9 polegadas, controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática e sistemas de retenção de faixa.
A versão GSR adiciona moldura da grade do radiador na cor da carroceria com barras horizontais, moldura em preto brilhante nas caixas das rodas, bancos em couro e com ajuste elétrico no caso do motorista, santo-antônio integrado, rack de teto e outros.
Sob o capô, as versões vendidas no Japão têm sempre o mesmo motor turbodiesel 4N16 2.4 de 204 cv de potência combinado ao câmbio automático de 6 marchas. A tração é Super Select 4WD. A Triton GLS custa 4.980.800 ienes, enquanto a GSR sai por 5.401.000 ienes (cerca de R$ 165.000 e R$ 180.000 em conversão direta ao câmbio atual).
Para o Brasil, o lançamento da nova L200 Triton já está confirmado e, como acontece hoje, contemplará produção nacional. Totalmente repaginada, a nova picape mede 5.360 mm de comprimento, 1.930 mm de largura, 1.815 mm de altura e com um entre-eixos de 3.130 mm. Ou seja, é 8 centímetros mais longa, 9 cm mais larga, 2 cm mais alta que a anterior, com entre-eixos 13 cm maior. (Motor 1/Dyogo Fagundes)