AutoIndústria
Apesar das reclamações da ABVE e Abeifa sobre a volta do Imposto de Importação para os carros eletrificados, o diretor comercial da GWM Brasil, Oswaldo Ramos, garantiu em live para clientes nesta sexta-feira, 24, que tal medida em nada muda a estratégia de preços da marca no mercado brasileiro.
“Quem determina preço é o mercado e vamos continuar competitivos apesar da volta desse imposto (de forma escalonada) a partir de janeiro. Viemos para ficar a longo prazo no Brasil. Não muda nada”, garantiu o executivo.
Ele lembrou que atualmente tem SUV nacional a diesel sendo vendido com desconto de R$ 40 mil, o que reflete, na sua avaliação uma desaceleração total na procura por esse tipo de produto a partir da chegada dos SUVs eletrificados vindos do exterior, caso do híbrido Haval H6 da GWM.
“O que está incomodando não é o nosso market share de 0,7%”, comentou Ramos ao destacar a competitividade em termos de qualidade e preço dos modelos eletrificados que estão chegando de fora. “Como os modelos brasileiros estão com desconto, a tendência é de eles subirem de preço”.
Sem especificar se haverá ou não repasse do imposto de importação sobre os modelos vindos da China, o diretor da GWM limitou-se a dizer que a marca se manterá competitiva no mercado brasileiro.
Assim como a também chinesa BYD, a GWM anunciou investimento em produção local no Brasil, com oferta restrita a híbridos e elétricos. Na live realizada na manhã de hoje no seu site, a GWM anunciou ações promocionais no embalo da Black Friday para o SUV Haval H6 e também para o Ora 03, carro 100% elétrico que começa a ser faturado no final deste mês. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)